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Japão mantém política monetária e reafirma compra de bônus

Votação para manutenção da rentabilidade dos bônus de 10 anos em torno de zero e da taxa de depósito de curto prazo em -0,1% teve 8 votos a favor e 1 contra

Banco do Japão manteve também inalterada a sua avaliação geral sobre a economia japonesa, que ele diz estar "expandindo-se moderadamente" (Yuya Shino/File/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de janeiro de 2018 às 06h50.

Tóquio - O Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) manteve inalterada a política monetária nesta terça-feira e reforçou o compromisso para compra de bônus até que a inflação atinja o nível de 2%, o que as autoridades projetam que possa acontecer em até dois anos.

A votação para manutenção da rentabilidade dos bônus de 10 anos do governo japonês em torno de zero e da taxa de depósito de curto prazo em -0,1% teve 8 votos a favor e 1 contra.

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O banco também manteve sua promessa de comprar títulos do governo a uma taxa anual de 80 trilhões de ienes (US$ 720 bilhões).

O voto contrário foi do dirigente Goushi Kataoka, que reiterou sua opinião de que o banco não atingirá seu objetivo de inflação em março de 2020 sem tomar mais medidas.

O BoJ manteve também inalterada a sua avaliação geral sobre a economia japonesa, que ele diz estar "expandindo-se moderadamente".

Para o crescimento econômico do atual ano fiscal, a projeção é de expansão real de 1,9%; para o ano fiscal de 2018, de 1,4%; e de 2019, de 0,7%.

Já para o núcleo da inflação ao consumidor, as projeções são de 0,8% neste ano fiscal; 1,4% em 2018; e 1,8% em 2019. A instituição crê que os preços devem atingir o nível de 2% em março de 2020.

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