Economia

Japão diz estar comprometido com princípios do G-20

No encontro, os membros do grupo se comprometeram a evitar a desvalorização de moedas com o intuito competitivo

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 13h51.

Moscou - O ministro das Finanças do Japão, Taro Aso, afirmou que seu país permanece comprometido com os princípios do grupo dos 20 países industriais e em desenvolvimento (G-20) relacionados as moedas.

O comunicado divulgado após o encontro de ministros das finanças do G-20 afirma o compromisso do grupo com taxas de câmbio determinadas pelo mercado, flexibilidade de câmbio para refletir fundamentos subjacentes e para evitar a desvalorização das moedas com intuito competitivo.

"O Japão segue comprometido a tais princípios", disse Aso em entrevista para a imprensa após o encontro. Ele disse também que seus companheiros no G-20 compreenderam as novas e mais agressivas abordagens do governo em relação as políticas fiscais e monetárias.

A aceleração no ritmo da flexibilização monetária adotada pelo Banco do Japão, junto as indicações dadas por autoridades sêniores do governo de que o iene mais fraco é desejável, provocaram depreciação forte da moeda japonesa e a suspeita internacionalmente de que o governo poderia estar manipulando a taxa de câmbio para beneficiar seus exportadores.

Ontem, entretanto, Aso afirmou que o Japão não tem uma meta para a taxa de câmbio e que o enfraquecimento do iene era um efeito paralelo - e não o objetivo - das políticas de estímulo.

O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, que também estava na entrevista concedida hoje, enfatizou que a adoção de uma política monetária ultraflexível busca dar impulso à economia do Japão. Ele reiterou que os esforços dos países individualmente para dar suporte as suas respectivas economias ajudará a economia mundial como um todo. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosÁsiaG20Japão

Mais de Economia

Payroll: EUA cria 64 mil empregos em novembro, acima do esperado

Ata do Copom indica inflação em queda, mas mantém tom cauteloso sobre Selic

Câmara vota hoje PL que corta benefícios fiscais e pode arrecadar R$ 20 bi

Argentina flexibiliza política de câmbio e anuncia plano para acumular reservas