Janet Yellen defende manutenção de estímulos econômicos
Yellen, vice-presidente do Fed há três anos, deve ser confirmada pela comissão bancária do Senado e depois por todos os senadores para suceder Ben Bernanke
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2013 às 18h43.
Janet Yellen, candidata do presidente Barack Obama à presidência do Federal Reserve , se mostrou mais preocupada com o emprego do que com a inflação durante uma audiência de confirmação nesta quinta-feira no Congresso, e se disse partidária de sustentar o estímulo à recuperação.
Yellen, de 67 anos, vice-presidente do Fed há três anos, deve ser confirmada pela comissão bancária do Senado e depois por todos os senadores para suceder Ben Bernanke, no dia 31 de janeiro de 2014.
Em um estilo direto e espontâneo, longe do tom mais discreto de Bernanke, esta mulher que será a primeira a dirigir o Fed, se for confirmada para o posto, defendeu a continuidade da política monetária ultraflexível, enquanto a recuperação econômica continuar frágil.
"É preciso continuar promovendo uma recuperação econômica robusta", afirmou.
O Fed espera melhores resultados econômicos, especialmente na frente do emprego para começar a reduzir suas injeções de liquidez à economia de 85 bilhões de dólares mensais em compras de títulos do Tesouro e títulos hipotecários, que permitem manter as taxas baixas.
"Seria caro deter a flexibilização monetária muito em breve", acrescentou.
Ao mesmo tempo, Yellen insistiu que o objetivo da Fed é alcançar e manter uma inflação de 2%.
Yellen não deu indicações sobre um calendário de redução das compras de ativos, dando a entender que tudo dependerá dos dados econômicos.
"Nossa política busca beneficiar a todos os norte-americanos, especialmente aqueles que não têm emprego", acrescentou, dizendo que a taxa de desemprego, de 7,3% em outubro, está abaixo de 10% porque foi levado em conta os "que trabalham involuntariamente a meio período" e não se considera quem "abandonou a busca por emprego".
Sem bolha financeira
"Buscamos que a economia volte ao pleno emprego. Fizemos avanços, mas ainda não conseguimos", acrescentou Yellen, recordando que a taxa de desemprego estava acima de 8% de o Fed iniciar um novo ciclo de flexibilização há um ano.
Ela reconheceu que a política de dinheiro fácil favorece o aumento de preços das ações em Wall Street, mas negou que exista uma bolha financeira.
Yellen também defendeu menores cortes orçamentários a curto prazo, apesar do objetivo a médio prazo ser reduzir os gastos.
"Uma política fiscal que não seja um freio para a economia tornaria a vida mais fácil", disse aos legisladores, que com seus cortes de gasto obrigatórios tornaram "a tarefa (do Fed) mais difícil".
Janet Yellen, candidata do presidente Barack Obama à presidência do Federal Reserve , se mostrou mais preocupada com o emprego do que com a inflação durante uma audiência de confirmação nesta quinta-feira no Congresso, e se disse partidária de sustentar o estímulo à recuperação.
Yellen, de 67 anos, vice-presidente do Fed há três anos, deve ser confirmada pela comissão bancária do Senado e depois por todos os senadores para suceder Ben Bernanke, no dia 31 de janeiro de 2014.
Em um estilo direto e espontâneo, longe do tom mais discreto de Bernanke, esta mulher que será a primeira a dirigir o Fed, se for confirmada para o posto, defendeu a continuidade da política monetária ultraflexível, enquanto a recuperação econômica continuar frágil.
"É preciso continuar promovendo uma recuperação econômica robusta", afirmou.
O Fed espera melhores resultados econômicos, especialmente na frente do emprego para começar a reduzir suas injeções de liquidez à economia de 85 bilhões de dólares mensais em compras de títulos do Tesouro e títulos hipotecários, que permitem manter as taxas baixas.
"Seria caro deter a flexibilização monetária muito em breve", acrescentou.
Ao mesmo tempo, Yellen insistiu que o objetivo da Fed é alcançar e manter uma inflação de 2%.
Yellen não deu indicações sobre um calendário de redução das compras de ativos, dando a entender que tudo dependerá dos dados econômicos.
"Nossa política busca beneficiar a todos os norte-americanos, especialmente aqueles que não têm emprego", acrescentou, dizendo que a taxa de desemprego, de 7,3% em outubro, está abaixo de 10% porque foi levado em conta os "que trabalham involuntariamente a meio período" e não se considera quem "abandonou a busca por emprego".
Sem bolha financeira
"Buscamos que a economia volte ao pleno emprego. Fizemos avanços, mas ainda não conseguimos", acrescentou Yellen, recordando que a taxa de desemprego estava acima de 8% de o Fed iniciar um novo ciclo de flexibilização há um ano.
Ela reconheceu que a política de dinheiro fácil favorece o aumento de preços das ações em Wall Street, mas negou que exista uma bolha financeira.
Yellen também defendeu menores cortes orçamentários a curto prazo, apesar do objetivo a médio prazo ser reduzir os gastos.
"Uma política fiscal que não seja um freio para a economia tornaria a vida mais fácil", disse aos legisladores, que com seus cortes de gasto obrigatórios tornaram "a tarefa (do Fed) mais difícil".