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Itália sofrerá recessão em 2013 e crescerá 0,7% em 2014

A economia italiana encolherá 1,3% em 2013

Símbolo do euro: a Itália reduziu de 3,8% para 3% seu déficit em 2012 e neste ano se espera que o índice fique em 2,9% (REUTERS/Kai Pfaffenbach)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 12h43.

Bruxelas - A economia da Itália sofrerá uma recessão de 1,3% em 2013 e crescerá 0,7% no ano que vem, informou nesta sexta-feira a Comissão Europeia em suas projeções macroeconômicas para a União Europeia (UE) e a zona do euro.

As previsões publicadas por Bruxelas assinalam que a atividade econômica italiana cairá novamente em 2013 pois "a baixa confiança, a redução de salários e a falta de crédito seguem sendo uma barreira para o consumo e o investimento".

A Itália reduziu de 3,8% para 3% seu déficit em 2012 e neste ano se espera que o índice fique em 2,9%, o que "facilita uma saída do procedimento de déficit excessiva sempre que continuarem os compromissos de finanças públicas saneadas", disse o representante europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.

Em 2014, o déficit público da Itália será de 2,5%. "Conseguir contas equilibradas é importante para a Itália levando em conta seus altos níveis de dívida pública", acrescentou o finlandês em entrevista coletiva.

As previsões da comissão situam o nível de dívida italiana para 2013 em 131,4% e para 2014 em 132,2%, acima da taxa de 2012 (127%).

Em relação à redução dos níveis de dívida e déficit, a comissão pediu que a Itália implemente "uma agenda de ações ampla e estrutural que sirva de ponto de partida para impulsionar a competitividade do país e suas exportações".

O desemprego na Itália será em 2013 de 11,8%, seguindo a tendência de alta dos últimos anos (em 2012 a taxa foi de 10,7%).

Rehn disse ainda que está em contato com o ministro italiano de Economia, Fabrizio Saccomani, e que espera "receber nas próximas semanas um programa detalhado de sua agenda de novas reformas".

A economia italiana está em baixa desde a segunda metade de 2011 e o consumo doméstico se contraiu desde então 4% devida à queda das receitas das famílias.

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Bruxelas - A economia da Itália sofrerá uma recessão de 1,3% em 2013 e crescerá 0,7% no ano que vem, informou nesta sexta-feira a Comissão Europeia em suas projeções macroeconômicas para a União Europeia (UE) e a zona do euro.

As previsões publicadas por Bruxelas assinalam que a atividade econômica italiana cairá novamente em 2013 pois "a baixa confiança, a redução de salários e a falta de crédito seguem sendo uma barreira para o consumo e o investimento".

A Itália reduziu de 3,8% para 3% seu déficit em 2012 e neste ano se espera que o índice fique em 2,9%, o que "facilita uma saída do procedimento de déficit excessiva sempre que continuarem os compromissos de finanças públicas saneadas", disse o representante europeu de Assuntos Econômicos e Monetários, Olli Rehn.

Em 2014, o déficit público da Itália será de 2,5%. "Conseguir contas equilibradas é importante para a Itália levando em conta seus altos níveis de dívida pública", acrescentou o finlandês em entrevista coletiva.

As previsões da comissão situam o nível de dívida italiana para 2013 em 131,4% e para 2014 em 132,2%, acima da taxa de 2012 (127%).

Em relação à redução dos níveis de dívida e déficit, a comissão pediu que a Itália implemente "uma agenda de ações ampla e estrutural que sirva de ponto de partida para impulsionar a competitividade do país e suas exportações".

O desemprego na Itália será em 2013 de 11,8%, seguindo a tendência de alta dos últimos anos (em 2012 a taxa foi de 10,7%).

Rehn disse ainda que está em contato com o ministro italiano de Economia, Fabrizio Saccomani, e que espera "receber nas próximas semanas um programa detalhado de sua agenda de novas reformas".

A economia italiana está em baixa desde a segunda metade de 2011 e o consumo doméstico se contraiu desde então 4% devida à queda das receitas das famílias.

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