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Itália ainda pode precisar reestruturar dívida

O economista Nouriel Roubini também previu que os italianos provavelmente terão de realizar eleições no começo do ano que vem

Bandeira da Itália: a dívida da Itália está acima de 2 trilhões de euros, o equivalente a 130% do PIB (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 09h25.

Milão - A instabilidade política na Itália eleva o risco de que o país precise reestruturar sua dívida, afirmou o economista Nouriel Roubini em entrevista publicada hoje.

Roubini, que há tempos alerta que a Itália corre o risco de decretar moratória sobre sua volumosa dívida pública, também previu que os italianos provavelmente terão de realizar eleições no começo do ano que vem.

"Ainda não podemos descartar (a possibilidade de) uma antecipação", disse o economista ao jornal italiano La Repubblica.

A frágil coalizão governista está mais sujeita a uma ruptura desde que o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi condenado por fraudes fiscais há algumas semanas. Seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), compartilha o poder com o esquerdista Partido Democrático, do atual premiê, Enrico Letta.

"É uma pena, Enrico Letta é uma pessoa séria, respeitado por todos internacionalmente. Ele está fazendo muitas coisas boas", afirmou Roubini.

Berlusconi foi condenado a quatro anos de prisão, sentença essa posteriomente comutada para um ano, e banido da vida pública. A expectativa é que ele comece a servir a sentença, seja em prisão domiciliar ou por meio de trabalhos sociais, a partir de meados de outubro. No mês que vem, o Senado deverá votar se Berlusconi deverá deixar seu assento na Câmara.

A dívida da Itália está acima de 2 trilhões de euros, o equivalente a 130% do Produto Interno Bruto (PIB). A economia do país vem se contraindo há oito trimestres consecutivos e é hoje cerca de 8% menor do que era antes da crise financeira de 2008.

"A principal dúvida é sempre a mesma. A Itália tem uma dívida pública enorme e ela será capaz de pagá-la?", questionou Roubini. "Até agora, a Itália não precisou de nenhum a intervenção de emergência, mas não podemos descartar que uma operação para a dívida se tornará necessária em algum momento", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Milão - A instabilidade política na Itália eleva o risco de que o país precise reestruturar sua dívida, afirmou o economista Nouriel Roubini em entrevista publicada hoje.

Roubini, que há tempos alerta que a Itália corre o risco de decretar moratória sobre sua volumosa dívida pública, também previu que os italianos provavelmente terão de realizar eleições no começo do ano que vem.

"Ainda não podemos descartar (a possibilidade de) uma antecipação", disse o economista ao jornal italiano La Repubblica.

A frágil coalizão governista está mais sujeita a uma ruptura desde que o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi foi condenado por fraudes fiscais há algumas semanas. Seu partido, o Povo da Liberdade (PDL), compartilha o poder com o esquerdista Partido Democrático, do atual premiê, Enrico Letta.

"É uma pena, Enrico Letta é uma pessoa séria, respeitado por todos internacionalmente. Ele está fazendo muitas coisas boas", afirmou Roubini.

Berlusconi foi condenado a quatro anos de prisão, sentença essa posteriomente comutada para um ano, e banido da vida pública. A expectativa é que ele comece a servir a sentença, seja em prisão domiciliar ou por meio de trabalhos sociais, a partir de meados de outubro. No mês que vem, o Senado deverá votar se Berlusconi deverá deixar seu assento na Câmara.

A dívida da Itália está acima de 2 trilhões de euros, o equivalente a 130% do Produto Interno Bruto (PIB). A economia do país vem se contraindo há oito trimestres consecutivos e é hoje cerca de 8% menor do que era antes da crise financeira de 2008.

"A principal dúvida é sempre a mesma. A Itália tem uma dívida pública enorme e ela será capaz de pagá-la?", questionou Roubini. "Até agora, a Itália não precisou de nenhum a intervenção de emergência, mas não podemos descartar que uma operação para a dívida se tornará necessária em algum momento", acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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