Islândia anuncia a retirada de sua candidatura à UE
Segundo o ministro das relações exteriores, os interesses do país estão mais bem definidos do que os da União Europeia
Da Redação
Publicado em 12 de março de 2015 às 18h23.
Reykjavic - A Islândia anunciou nesta quinta-feira a retirada de sua candidatura de ingresso na União Europeia (UE), dois anos depois da chegada ao poder de um governo eurocético de centro-direita que prometia por um fim a um processo iniciado em 2009.
O ministro islandês das Relações Exteriores, Gunnar Bragi Sveinsson, informou em um comunicado que tinha informado sobre esta decisão à Letônia, país que ocupa a presidência rotativa da UE e que, por sua vez, informou a Comissão Europeia.
"Os interesses da Islândia estão mais bem defendidos fora da União Europeia", destacou o ministério em sua página na internet.
Um governo de esquerda tinha apresentado sua candidatura em 2011, quando a grave crise financeira tirou a confiança dos islandeses em suas instituições e suscitado o interesse em entrar na zona do euro, diante da queda do valor da coroa islandesa.
Depois desta decisão, um tema continua em suspenso: como superar as discrepâncias entre Bruxelas e Reykjavik sobre as cotas de pesca, pilar da economia islandesa. O tema espinhoso nunca foi abordado durante as negociações de adesão, que se estenderam de junho de 2011 a janeiro de 2013.
Em sua chegada ao poder, em abril de 2013, a centro-direita congelou as discussões.
O Partido do Progresso (centrista e agrário), do premiê Sigmundur David Gunnlaugsson, é profundamente antieuropeu, enquanto o Partido da Independência (conservador e vinculado ao mundo empresarial), mais dividido, tentou impor a ideia de um referendo, que por fim não será realizado.
O governo islandês assegura querer manter "relações e uma cooperação estreitas" com a UE, com a qual o país está ligado através da Associação Europeia de Livre Comércio (AELC) e da Convenção Schengen relativa à livre circulação de pessoas.
Reykjavic - A Islândia anunciou nesta quinta-feira a retirada de sua candidatura de ingresso na União Europeia (UE), dois anos depois da chegada ao poder de um governo eurocético de centro-direita que prometia por um fim a um processo iniciado em 2009.
O ministro islandês das Relações Exteriores, Gunnar Bragi Sveinsson, informou em um comunicado que tinha informado sobre esta decisão à Letônia, país que ocupa a presidência rotativa da UE e que, por sua vez, informou a Comissão Europeia.
"Os interesses da Islândia estão mais bem defendidos fora da União Europeia", destacou o ministério em sua página na internet.
Um governo de esquerda tinha apresentado sua candidatura em 2011, quando a grave crise financeira tirou a confiança dos islandeses em suas instituições e suscitado o interesse em entrar na zona do euro, diante da queda do valor da coroa islandesa.
Depois desta decisão, um tema continua em suspenso: como superar as discrepâncias entre Bruxelas e Reykjavik sobre as cotas de pesca, pilar da economia islandesa. O tema espinhoso nunca foi abordado durante as negociações de adesão, que se estenderam de junho de 2011 a janeiro de 2013.
Em sua chegada ao poder, em abril de 2013, a centro-direita congelou as discussões.
O Partido do Progresso (centrista e agrário), do premiê Sigmundur David Gunnlaugsson, é profundamente antieuropeu, enquanto o Partido da Independência (conservador e vinculado ao mundo empresarial), mais dividido, tentou impor a ideia de um referendo, que por fim não será realizado.
O governo islandês assegura querer manter "relações e uma cooperação estreitas" com a UE, com a qual o país está ligado através da Associação Europeia de Livre Comércio (AELC) e da Convenção Schengen relativa à livre circulação de pessoas.