Exame Logo

IPI deve limitar crescimento do setor em 2013, diz Anfavea

A alíquota caiu em maio de 2012, foi recomposta em parte em janeiro deste ano, mas todas as recomposições previstas para 2013 foram adiadas para janeiro de 2014

Veículos: mesmo com recomposição, presidente da Anfavea acredita que setor terá "fôlego para o crescimento", por meio de outros fatores (Ty Wright/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2013 às 15h17.

São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, admitiu, nesta segunda-feira, 14, que a recomposição da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) aos veículos leves, a partir de janeiro de 2014, freará o ritmo de crescimento do setor.

"Vou sempre defender a redução da carga ou, pelo menos (no caso do IPI), uma manutenção da carga tributária para o ano que vem. Sem essa manutenção, não teremos o crescimento como gostaríamos que tivesse", disse ele.

Moan reafirmou que "todos os sinais e todas as informações recebidas pela Anfavea do governo apontam que não haverá a prorrogação" da alíquota reduzida do IPI para veículos leves.

A alíquota caiu em maio de 2012, foi recomposta em parte em janeiro deste ano, mas todas as recomposições previstas para 2013 foram adiadas para janeiro de 2014.

Mesmo com a recomposição, Moan acredita que o setor terá "fôlego para o crescimento", por meio de outros fatores, como o caso o retorno dos financiamentos via leasing e ainda pela própria taxa baixa de motorização do país.

"Trabalhamos na reintrodução do leasing e temos índice de motorização extremamente baixo do Brasil, de um veículo para cada seis habitantes, contra um veículo para cada três habitantes na Argentina e de 1,2 nos Estados Unidos", concluiu Moan.

Veja também

São Paulo - O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, admitiu, nesta segunda-feira, 14, que a recomposição da alíquota do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) aos veículos leves, a partir de janeiro de 2014, freará o ritmo de crescimento do setor.

"Vou sempre defender a redução da carga ou, pelo menos (no caso do IPI), uma manutenção da carga tributária para o ano que vem. Sem essa manutenção, não teremos o crescimento como gostaríamos que tivesse", disse ele.

Moan reafirmou que "todos os sinais e todas as informações recebidas pela Anfavea do governo apontam que não haverá a prorrogação" da alíquota reduzida do IPI para veículos leves.

A alíquota caiu em maio de 2012, foi recomposta em parte em janeiro deste ano, mas todas as recomposições previstas para 2013 foram adiadas para janeiro de 2014.

Mesmo com a recomposição, Moan acredita que o setor terá "fôlego para o crescimento", por meio de outros fatores, como o caso o retorno dos financiamentos via leasing e ainda pela própria taxa baixa de motorização do país.

"Trabalhamos na reintrodução do leasing e temos índice de motorização extremamente baixo do Brasil, de um veículo para cada seis habitantes, contra um veículo para cada três habitantes na Argentina e de 1,2 nos Estados Unidos", concluiu Moan.

Acompanhe tudo sobre:AnfaveaCarga tributáriaImpostosIPILeão

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame