IPCA para 2016 sobe de 6,70% para 6,80%, aponta Focus
IPCA 2015: a mediana avançou de 10,44% para 10,61%, registrando a 13ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 10h18.
Brasília - A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus.
Agora, a taxa está em 6,80% ante 6,70% da semana passada e de 6,50% de quatro semanas atrás.
Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 14, pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.
No caso de 2015, a mediana avançou de 10,44% para 10,61%, registrando a 13ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,04%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,61 para 10,72%.
Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,28%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 2017 de 7,07% para 7,21%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.
Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.
Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,85% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,75% verificada há um mês.
No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,80%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 6,99% para 7,01% - quatro edições atrás estavam em 6,76%.
Preços administrados
Mesmo com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 não param de subir.
De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,65% para 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento.
Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,35% para 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,00%.
Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.
Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016.
Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.
Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%.
A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.
Brasília - A mediana das projeções para o IPCA de 2016 subiu mais um degrau no Relatório de Mercado Focus.
Agora, a taxa está em 6,80% ante 6,70% da semana passada e de 6,50% de quatro semanas atrás.
Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira, 14, pelo Banco Central, que já avisou não focar mais 2016, mas, sim, 2017 em sua tarefa de levar a inflação para o centro da meta.
No caso de 2015, a mediana avançou de 10,44% para 10,61%, registrando a 13ª semana consecutiva em que há alta das estimativas para esta variável. Há quatro edições do documento, a mediana estava em 10,04%. No Top 5 de 2015, o ponto central da pesquisa passou de 10,61 para 10,72%.
Há quatro semanas, essa mediana estava em 10,28%. Para 2016, o grupo dos analistas que costumam acertar mais as estimativas, elevou a perspectiva para o IPCA de 2017 de 7,07% para 7,21%. Quatro edições atrás do boletim Focus, estava em 6,98%.
No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% para este ano tanto no cenário de referência quanto no de mercado. Pelos cálculos da instituição revelados no RTI, o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado.
Na ata do Copom mais recente, o BC informou que suas projeções subiram ainda mais tanto no cenário de mercado quanto no de referência. Um novo RTI será divulgado antes do Natal.
Para a inflação de curto prazo, a estimativa para dezembro subiu de 0,85% para 0,90% de uma semana para outra ante taxa de 0,75% verificada há um mês.
No caso de janeiro do ano que vem, a taxa permaneceu em 0,84% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás estava em 0,80%. Já as expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente voltaram a subir, passando de 6,99% para 7,01% - quatro edições atrás estavam em 6,76%.
Preços administrados
Mesmo com o ano prestes a acabar, as projeções do mercado financeiro para os preços administrados de 2015 e 2016 não param de subir.
De acordo com o Relatório de Mercado Focus, a mediana das expectativas para este ano avançou de 17,65% para 18,00% de uma semana para outra. Estava em 17,00% quatro edições atrás do documento.
Para 2016, a mediana das estimativas para os preços administrados avançou de 7,35% para 7,50%. Há um mês, a mediana das estimativas para essa variável estava em 7,00%.
Essa piora das previsões para o ano que vem deve incomodar o Banco Central, que conta com uma forte desaceleração dos preços monitorados pelo governo para deixar o IPCA abaixo do teto da meta em 2016.
Em sua última ata do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central voltou a revisar para cima sua projeção para os preços administrados de 2015 e 2016.
Pelos cálculos do colegiado, o avanço será de 17,7% este ano, e não mais de 16,9% como constava na edição anterior. Para 2016, a diretoria prevê taxa de 5,9% ante variação de 5,8% apresentada na ata anterior.
Para estimar a elevação desses itens, o BC considerou uma alta de 52,3% da tarifa de energia elétrica este ano - na edição anterior, a previsão era de 51,7%.
A diretoria também levou em conta a hipótese de elevação de 17,6% do preço da gasolina (antes estava em 15%) e de alta de 21,7% do preço do botijão de gás, substituindo a taxa de 19,9%.