IPCA para 2016 cai de 7,43% para 7,31% no boletim Focus
Projeção para índice de inflação recuou pela terceira semana seguida, mas ainda continua acima do limite da meta do governo, que é de 6,5%
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2016 às 09h20.
Brasília - As projeções para o IPCA deste ano engataram tendência de queda e recuaram pela terceira semana consecutiva. De acordo com o Relatório de Mercado Focus , divulgado nesta segunda-feira, 28, a mediana passou de 7,43% para 7,31% nesta semana.
Há um mês, estava em 7,57%. Para 2017, o documento divulgado nesta manhã pelo Banco Central trouxe estabilidade das estimativas pela sétima semana consecutiva.
Apesar do alívio, a mediana das previsões para este ano segue acima do teto de 6,50% estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A previsão para 2017 também, já que o limite superior do intervalo da meta para o próximo ano é de 6,00%.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das expectativas para 2016 também recuou, passando de 7,46% para 7,18% de uma semana para outra - um mês antes, estava em 7,95%.
No caso de 2017, a previsão ficou congelada em 6,20% na semana ante taxa de 6,50% apontada um mês atrás.
A inflação suavizada 12 meses à frente também seguiu o mesmo rumo, saindo de 6,60% para 6,48% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,67%.
Para o curto prazo, os sinais foram contrários. Houve alta das expectativas para a taxa em março de 2016, que passou de 0,52% para 0,54% (quatro semanas antes estava em 0,55%); e baixa no caso de fevereiro, com a mediana das previsões variando de 0,63% para 0,62% de uma semana para a outra - quatro edições atrás da Focus a previsão estava em 0,66%.
De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro passado, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Um novo RTI será divulgado no dia 31 deste mês.
Preços administrados
As projeções do mercado financeiro para os preços administrados trilharam caminhos opostos no Relatório de Mercado Focus. Vilões da inflação de 2015, ao subirem 18,07%, a expectativa agora é de que os administrados terão alta de 7,30% este ano, ante taxa prevista de 7,20% na semana anterior. Quatro semanas atrás, a mediana apontava variação de 7,50%.
No caso de 2017, a mediana das expectativas caiu de 5,58% para 5,50%, o mesmo patamar visto um mês atrás.
O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5%. A expectativa do BC é a de que apenas no primeiro semestre deste ano haja uma desinflação de 2 pontos porcentuais no indicador inflacionário. Entre outros pontos, a instituição conta com a ajuda dos preços monitorados ou administrados pelo governo.
No último RTI de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliada a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017". Um novo relatório será divulgado ainda este mês.
Outros índices
Os índices de preços no atacado voltaram a recuar no Relatório Focus. A mediana das projeções para o IGP-DI passou de 7,49% para 7,43% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás, estava em 7,83%. Já o IGP-M de 2016 teve queda de 7,73% para 7,68% - quatro semanas antes estava em 7,99%.
Para 2017, no entanto, não houve alteração das expectativas. Para o IGP-DI, a previsão é de alta de 5,50% pela nona vez consecutiva. A taxa é a mesma projetada para o IGP-M do mesmo período, que está neste patamar há duas semanas seguidas - estava em 5,40% um mês atrás.
O IPC-Fipe para 2016 ficou congelado em 7,00%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,04%. Para 2017, a inflação de São Paulo subirá, pelo boletim Focus, 5,50%, também a mesma taxa do levantamento anterior. Quatro edições atrás do documento estava em 5,40%.
Brasília - As projeções para o IPCA deste ano engataram tendência de queda e recuaram pela terceira semana consecutiva. De acordo com o Relatório de Mercado Focus , divulgado nesta segunda-feira, 28, a mediana passou de 7,43% para 7,31% nesta semana.
Há um mês, estava em 7,57%. Para 2017, o documento divulgado nesta manhã pelo Banco Central trouxe estabilidade das estimativas pela sétima semana consecutiva.
Apesar do alívio, a mediana das previsões para este ano segue acima do teto de 6,50% estipulado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A previsão para 2017 também, já que o limite superior do intervalo da meta para o próximo ano é de 6,00%.
Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do índice no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das expectativas para 2016 também recuou, passando de 7,46% para 7,18% de uma semana para outra - um mês antes, estava em 7,95%.
No caso de 2017, a previsão ficou congelada em 6,20% na semana ante taxa de 6,50% apontada um mês atrás.
A inflação suavizada 12 meses à frente também seguiu o mesmo rumo, saindo de 6,60% para 6,48% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,67%.
Para o curto prazo, os sinais foram contrários. Houve alta das expectativas para a taxa em março de 2016, que passou de 0,52% para 0,54% (quatro semanas antes estava em 0,55%); e baixa no caso de fevereiro, com a mediana das previsões variando de 0,63% para 0,62% de uma semana para a outra - quatro edições atrás da Focus a previsão estava em 0,66%.
De acordo com o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro passado, o BC projeta que a inflação encerre este ano em 6,2% no cenário de referência e em 6,3% pelo de mercado. Para 2017, a estimativa da autoridade monetária está em 4,8% pelo cenário de referência e de 4,9% pelo de mercado. Um novo RTI será divulgado no dia 31 deste mês.
Preços administrados
As projeções do mercado financeiro para os preços administrados trilharam caminhos opostos no Relatório de Mercado Focus. Vilões da inflação de 2015, ao subirem 18,07%, a expectativa agora é de que os administrados terão alta de 7,30% este ano, ante taxa prevista de 7,20% na semana anterior. Quatro semanas atrás, a mediana apontava variação de 7,50%.
No caso de 2017, a mediana das expectativas caiu de 5,58% para 5,50%, o mesmo patamar visto um mês atrás.
O BC conta com forte desinflação desse segmento este ano para levar o IPCA para o intervalo de 4,5% a 6,5%. A expectativa do BC é a de que apenas no primeiro semestre deste ano haja uma desinflação de 2 pontos porcentuais no indicador inflacionário. Entre outros pontos, a instituição conta com a ajuda dos preços monitorados ou administrados pelo governo.
No último RTI de dezembro, o BC escreveu que, em 2016, a dinâmica dos preços administrados, aliada a outros componentes, são "fatores importantes do contexto em que decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência da inflação para a meta de 4,5% estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), em 2017". Um novo relatório será divulgado ainda este mês.
Outros índices
Os índices de preços no atacado voltaram a recuar no Relatório Focus. A mediana das projeções para o IGP-DI passou de 7,49% para 7,43% de uma semana para outra. Quatro semanas atrás, estava em 7,83%. Já o IGP-M de 2016 teve queda de 7,73% para 7,68% - quatro semanas antes estava em 7,99%.
Para 2017, no entanto, não houve alteração das expectativas. Para o IGP-DI, a previsão é de alta de 5,50% pela nona vez consecutiva. A taxa é a mesma projetada para o IGP-M do mesmo período, que está neste patamar há duas semanas seguidas - estava em 5,40% um mês atrás.
O IPC-Fipe para 2016 ficou congelado em 7,00%, segundo a pesquisa Focus de hoje. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 7,04%. Para 2017, a inflação de São Paulo subirá, pelo boletim Focus, 5,50%, também a mesma taxa do levantamento anterior. Quatro edições atrás do documento estava em 5,40%.