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IPCA-15 de janeiro desacelera alta para 0,67%

Resultado abaixo do esperado foi favorecido pelos preços de Transportes

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	Preços: meta do governo é de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais
 (Getty Images)

Preços: meta do governo é de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às, 09h21.

São Paulo - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) iniciou o ano desacelerando, com alta de alta de 0,67 por cento em janeiro, resultado abaixo do esperado e favorecido pelos preços de Transportes.

Em 12 meses, o indicador subiu 5,63 por cento, segundo informou nesta quinta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mas, apesar de menor do que os 5,85 por cento do mês anterior, continua em níveis elevados.

A meta do governo é de 4,5 por cento pelo IPCA, com tolerância de 2 pontos percentuais. Em dezembro, o índice havia registrado avanço de 0,75 por cento na comparação mensal.

Os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters, cuja mediana apontava alta de 0,80 por cento na comparação mensal e 5,76 por cento em 12 meses. E também mostraram desaceleração em relação ao IPCA de dezembro, quando subiu 0,92 por cento e encerrou o ano com alta de 5,91 por cento.

Segundo o IBGE, o principal destaque para o resultado de janeiro foi o grupo Transportes, cuja alta desacelerou para 0,43 por cento, ante 1,17 por cento no mês anterior, com impacto de 0,08 ponto percentual no índice.

Essa desaceleração refletiu a queda de 16,32 por cento nos preços das passagens aéreas, com impacto negativo de 0,10 ponto percentual.


Por outro lado, segundo o IBGE, o preço da gasolina representou o maior impacto individual no IPCA-15, com 0,11 ponto percentual no IPCA-15 de janeiro, com alta de 2,90 por cento.

Já o grupo que exerceu o maior impacto no índice do mês foi Alimentação e Bebidas, de 0,24 ponto percentual, após aceleração da alta a 0,96 por cento em janeiro, ante 0,59 por cento em dezembro.

O desempenho da inflação acabou levando o Banco Central a manter o ritmo de aperto monetário na semana passada, elevando a Selic em 0,50 ponto percentual, para 10,50 por cento.

A resistência dos preços em nível alto provocou um ciclo ininterrupto de sete altas da Selic desde abril passado, e que não deve ter acabado. A ata da última reunião, divulgada mais cedo, destacou que a inflação ainda mostra resistência ligeiramente acima do que se antecipava, e repetiu que a política monetária tem de se manter "especialmente vigilante".

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