Economia

IPC tem alta de 0,43% na 3ª quadrissemana de agosto

Os preços no grupo de Habitação subiram pela 5a vez e tiveram a maior inflação da terceira quadrissemana deste mês, de 1,38%


	Alimentos vêm apresentando queda nos preços há nove medições consecutivas
 (Natalia Kolesnikova/AFP)

Alimentos vêm apresentando queda nos preços há nove medições consecutivas (Natalia Kolesnikova/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 07h29.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,43% na terceira quadrissemana de agosto. Na segunda leitura deste mês, o IPC havia apresentado avanço de 0,34%.

O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro do intervalo das estimativas de 13 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de +0,36% a +0,46%, e em linha com a mediana.

O IPC registrou aceleração na comparação com a terceira quadrissemana do mês anterior, quando o avanço foi de 0,11%. Esta é a quinta leitura consecutiva em que o índice geral apresenta aumento do ritmo da inflação.

Os preços no grupo de Habitação tiveram a maior inflação da terceira quadrissemana deste mês, de 1,38%. Esta é quinta quadrissemana consecutiva em que o grupo apresenta aceleração.

Outras quatro das sete categorias acompanhadas pelo indicador registraram inflação no período. Os preços em Despesas Pessoais subiram 0,41%, ante alta de 0,83% na leitura anterior, e em Saúde avançaram 0,38%, de +0,31% na segunda quadrissemana de agosto.

Os grupos de Educação, que apresentou alta de 0,21%, de +0,35% na leitura anterior, e Transporte, com inflação de 0,12%, ante +0,11% no período anterior, tiveram as menores altas de preço entre os setores acompanhados no período.

Duas categorias apresentaram diminuição dos preços na terceira quadrissemana de agosto. Vestuário registrou redução de 0,43%, menos intensa do que a queda de 0,54% da 2º quadrissemana de agosto, e Alimentação caiu 0,34%, ante -0,63% da leitura anterior.

Os alimentos vêm apresentando queda nos preços há nove medições consecutivas e o Vestuário registra deflação há seis leituras.

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