Economia

IPC-S atinge menor taxa desde dezembro de 2009

São Paulo - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou na terceira quadrissemana de maio para a menor taxa desde dezembro de 2009, influenciada pelo alívio nos preços dos alimentos, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira. O indicador subiu 0,47 por cento nos 30 dias encerrados em 22 de maio, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2010 às 08h37.

São Paulo - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou na terceira quadrissemana de maio para a menor taxa desde dezembro de 2009, influenciada pelo alívio nos preços dos alimentos, mostraram dados da Fundação Getúlio Vargas nesta segunda-feira.

O indicador subiu 0,47 por cento nos 30 dias encerrados em 22 de maio, após avançar 0,64 por cento na segunda leitura do mês e 0,78 por cento na primeira medição. De acordo com a FGV, foi o menor resultado desde a quarta semana de dezembro de 2009, quando subiu 0,24 por cento.

A principal contribuição para o recuo da taxa do IPC-S partiu do grupo Alimentação, que reduziu a alta de 1,18 para 0,52 por cento, com 13 dos 21 itens componentes apresentando alívio nos preços.

Em destaque, o item Hortaliças e Legumes reverteu a alta de 0,97 por cento para queda de 2,34%, enquanto a inflação em Laticínios passou de 3,28 para 2,64 por cento, em Arroz e Feijão abrandou de 8,25 para 6,39 por cento e em Carnes Bovinas amenizou de 2,71 para 1,99 por cento.

Também ajudaram na desaceleração da taxa geral o comportamento dos preços de Transportes, acelerando a queda para 0,11 por cento; Educação, Leitura e Recreação, reduzindo a alta para 0,23 por cento; e Saúde e cuidados Pessoais, com um avanço menor, de 0,74 por cento.

Entre essas classes de despesas, os destaques foram Automóvel Novo, com a alta passando de 1,66 para 1,35 por cento, Show Musical, aliviando a inflação para 0,39 por cento e Medicamentos em Geral, com a acréscimo abrandando para 2,47 por cento.

As contribuições de alta para o IPC-S vieram dos grupos Habitação, que acelerou a inflação a 0,60 por cento; Vestuário, com elevação de 0,82 por cento; e Despesas Diversas, com acréscimo de 0,39 por cento.

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: Tarifa de Eletricidade Residencial (1,50 por cento), Roupas (1,23 por cento) e Alimento para Animais Domésticos (0,37 por cento).

Leia outras notícias sobre inflação

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCrescimento econômicoDados de BrasilDesenvolvimento econômicoEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflação

Mais de Economia

Ministro diz que BPC e Bolsa Família não terão mudanças em pacote fiscal preparado pelo governo

Corte de gastos: reunião no Planalto é encerrada sem decisão e será retomada às 14h desta sexta

Governo tem déficit R$ 105,2 de janeiro a setembro; número é 11,5% pior que em 2023

Lula se reúne com ministros nesta quinta e deve fechar pacote de corte de gastos