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Investimentos em telefonia móvel podem chegar a R$ 30 bi

Informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e tem por base conversas dele com “fontes” do próprio setor

Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo: "conversei com algumas pessoas [do setor] e elas disseram que, em 2014, os valores podem passar de R$ 30 bilhões” (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 13h33.

Brasília - Os investimentos das operadoras de telefonia móvel no setor deverão chegar a R$ 30 bilhões em 2014. O valor não considera o desembolso para aquisição da faixa de 700 megahertz (MHz), destinada à expansão da telefonia de quarta geração (4G) no Brasil.

A informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e tem por base conversas dele com “fontes” do próprio setor.

“Tenho informações privilegiadas sobre isso. Ano passado, esses investimentos ficaram acima de R$ 27 bilhões. Conversei com algumas pessoas [do setor] e elas disseram que, em 2014, os valores podem passar de R$ 30 bilhões”, disse hoje (5) o ministro, durante cerimônia de assinatura dos termos de uso da nova frequência para telefonia de quarta geração (4G em 700 Mhz).

O valor anunciado pelo ministro é superior aos R$ 19 bilhões que, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), foram investidos até setembro.

De acordo com o próprio sindicato, é natural uma expansão de investimentos mais significativa nos últimos meses do ano.

A assinatura dos termos de autorização para uso da faixa de 700 MHz permitirá a expansão da telefonia 4G, inclusive para áreas rurais.

O custo de instalação dessa faixa é mais baixo que a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, uma vez que a frequência tem maior raio de cobertura, possibilitando a instalação de um número menor de antenas.

“O cronograma prevê que toda cidade com mais de 30 mil habitantes terá 4G até o fim de 2017. Vale lembrar que as empresas poderão usar a faixa adquirida [mais recentemente] para cumprir a tarefa do leilão de 2012”, salientou o ministro.

“Para 2019, teremos 3G e 4G em todo o Brasil”, acrescentou. Segundo ele, "faltam menos de 2 mil municípios” para a meta ser cumprida.

Para o presidente da Anatel, João Batista Rezende, o processo de aquisição da faixa de 700 Mhz ajudou a modernizar o serviço de telecomunicações, a agência e sua relação com as operadoras.

Ele acentuou que isso incentivará outros setores da indústria brasileiras, que, indiretamente, são beneficiados pelos serviços prestados pelo setor.

“Com toda certeza, o Brasil está na vanguarda desse processo de quarta geração [da telefonia móvel]. Conseguimos superar as dificuldades e disponibilizar tecnologia para garantir à população acesso a esses serviços”, assinalou.

Conforme explicou Paulo Bernardo, esse foi um dos processos mais importantes da Anatel. “Foi um processo de peso e de grande repercussão para os próximos anos.

A Anatel o conduziu de forma primorosa, com grande trabalho de engenharia e diplomacia”, observou o ministro, referindo-se às dificuldades do setor de radiodifusão, que terá de abandonar a faixa de 700Mhz para que ela seja usada pelas empresas de telecomunicações.

“De um lado, tinha o setor de radiodifusão, que é competente, onipresente e de prestígio, uma vez que está em todos os municípios e não queria abrir mão da faixa. Do outro, o de telecomunicações, que está crescendo acima do PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país]. Foi como separar ou tentar evitar uma briga de elefantes. O risco de levar uma trombada era grande”, completou o ministro.

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Brasília - Os investimentos das operadoras de telefonia móvel no setor deverão chegar a R$ 30 bilhões em 2014. O valor não considera o desembolso para aquisição da faixa de 700 megahertz (MHz), destinada à expansão da telefonia de quarta geração (4G) no Brasil.

A informação é do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e tem por base conversas dele com “fontes” do próprio setor.

“Tenho informações privilegiadas sobre isso. Ano passado, esses investimentos ficaram acima de R$ 27 bilhões. Conversei com algumas pessoas [do setor] e elas disseram que, em 2014, os valores podem passar de R$ 30 bilhões”, disse hoje (5) o ministro, durante cerimônia de assinatura dos termos de uso da nova frequência para telefonia de quarta geração (4G em 700 Mhz).

O valor anunciado pelo ministro é superior aos R$ 19 bilhões que, segundo o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), foram investidos até setembro.

De acordo com o próprio sindicato, é natural uma expansão de investimentos mais significativa nos últimos meses do ano.

A assinatura dos termos de autorização para uso da faixa de 700 MHz permitirá a expansão da telefonia 4G, inclusive para áreas rurais.

O custo de instalação dessa faixa é mais baixo que a de 2,5 giga-hertz (GHz), leiloada em junho de 2012, uma vez que a frequência tem maior raio de cobertura, possibilitando a instalação de um número menor de antenas.

“O cronograma prevê que toda cidade com mais de 30 mil habitantes terá 4G até o fim de 2017. Vale lembrar que as empresas poderão usar a faixa adquirida [mais recentemente] para cumprir a tarefa do leilão de 2012”, salientou o ministro.

“Para 2019, teremos 3G e 4G em todo o Brasil”, acrescentou. Segundo ele, "faltam menos de 2 mil municípios” para a meta ser cumprida.

Para o presidente da Anatel, João Batista Rezende, o processo de aquisição da faixa de 700 Mhz ajudou a modernizar o serviço de telecomunicações, a agência e sua relação com as operadoras.

Ele acentuou que isso incentivará outros setores da indústria brasileiras, que, indiretamente, são beneficiados pelos serviços prestados pelo setor.

“Com toda certeza, o Brasil está na vanguarda desse processo de quarta geração [da telefonia móvel]. Conseguimos superar as dificuldades e disponibilizar tecnologia para garantir à população acesso a esses serviços”, assinalou.

Conforme explicou Paulo Bernardo, esse foi um dos processos mais importantes da Anatel. “Foi um processo de peso e de grande repercussão para os próximos anos.

A Anatel o conduziu de forma primorosa, com grande trabalho de engenharia e diplomacia”, observou o ministro, referindo-se às dificuldades do setor de radiodifusão, que terá de abandonar a faixa de 700Mhz para que ela seja usada pelas empresas de telecomunicações.

“De um lado, tinha o setor de radiodifusão, que é competente, onipresente e de prestígio, uma vez que está em todos os municípios e não queria abrir mão da faixa. Do outro, o de telecomunicações, que está crescendo acima do PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos pelo país]. Foi como separar ou tentar evitar uma briga de elefantes. O risco de levar uma trombada era grande”, completou o ministro.

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