Investimento estrangeiro no Brasil já superou mês passado
Para todo o ano, a previsão do BC, que pode ser superada, é de US$ 50 bilhões
Da Redação
Publicado em 24 de julho de 2012 às 14h39.
Brasília – O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, deve chegar a US$ 7 bilhões este mês, segundo previsão do Banco Central (BC). Até a última sexta-feira (20), esses investimentos chegaram a US$ 6,3 bilhões.
Em junho, o IED chegou a US$ 5,822 bilhões e acumulou US$ 29,72 bilhões no primeiro semestre. Para todo o ano, a previsão do BC, que pode ser superada, é de US$ 50 bilhões.
Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, a previsão para este mês leva em consideração um investimento específico acima de US$ 1 bilhão. Rocha destacou que em junho não houve nenhuma operação acima dessa quantia, além de ter havido “fluxos desconcentrados” em diversos valores e setores da economia.
No primeiro semestre deste ano, o IED foi mais que suficiente para cobrir o déficit em transações correntes (registro das compras e vendas de mercadorias e serviços), que ficou em US$ 25,342 bilhões. Para Rocha, “não é de se estranhar” que o IED continue a cobrir o saldo negativo das contas externas ao longo deste ano.
O déficit em conta corrente indica que o país gastou além da sua renda nas relações econômicas com o mundo e, por isso, é preciso financiar esse resultado negativo com investimentos estrangeiros diretos. Quando os investimentos estrangeiros não são suficientes, o governo necessita captar recursos no exterior para cobrir a diferença, seja tomando dinheiro emprestado (formando dívida contratual) ou lançando títulos (gerando dívida mobiliária).
Rocha lembra que o financiamento por meio do IED é importante porque é um investimento de longo prazo. “As contas externas apresentam trajetória sustentável enquanto o déficit em relação ao PIB [Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país] apresentar valores pequenos ou moderados e for financiado por capitais de longo prazo”, destacou.
No primeiro semestre, o déficit em transações correntes em relação ao PIB ficou em 2,21%. Quanto ao IED, essa relação ficou em 2,59%, superando as necessidades de financiamento do país.
Brasília – O investimento estrangeiro direto (IED), que vai para o setor produtivo da economia, deve chegar a US$ 7 bilhões este mês, segundo previsão do Banco Central (BC). Até a última sexta-feira (20), esses investimentos chegaram a US$ 6,3 bilhões.
Em junho, o IED chegou a US$ 5,822 bilhões e acumulou US$ 29,72 bilhões no primeiro semestre. Para todo o ano, a previsão do BC, que pode ser superada, é de US$ 50 bilhões.
Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, a previsão para este mês leva em consideração um investimento específico acima de US$ 1 bilhão. Rocha destacou que em junho não houve nenhuma operação acima dessa quantia, além de ter havido “fluxos desconcentrados” em diversos valores e setores da economia.
No primeiro semestre deste ano, o IED foi mais que suficiente para cobrir o déficit em transações correntes (registro das compras e vendas de mercadorias e serviços), que ficou em US$ 25,342 bilhões. Para Rocha, “não é de se estranhar” que o IED continue a cobrir o saldo negativo das contas externas ao longo deste ano.
O déficit em conta corrente indica que o país gastou além da sua renda nas relações econômicas com o mundo e, por isso, é preciso financiar esse resultado negativo com investimentos estrangeiros diretos. Quando os investimentos estrangeiros não são suficientes, o governo necessita captar recursos no exterior para cobrir a diferença, seja tomando dinheiro emprestado (formando dívida contratual) ou lançando títulos (gerando dívida mobiliária).
Rocha lembra que o financiamento por meio do IED é importante porque é um investimento de longo prazo. “As contas externas apresentam trajetória sustentável enquanto o déficit em relação ao PIB [Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país] apresentar valores pequenos ou moderados e for financiado por capitais de longo prazo”, destacou.
No primeiro semestre, o déficit em transações correntes em relação ao PIB ficou em 2,21%. Quanto ao IED, essa relação ficou em 2,59%, superando as necessidades de financiamento do país.