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"Interferências pontuais” causaram baixo crescimento do PIB

Como exemplos, Altamiro Carvalho, assessor econômico da FecomercioSP, cita o aumento nos preços da gasolina e óleo diesel, que não acompanham a cotação internacional

Economia: o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (1º) que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% na comparação com o ano passado. (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Para a Federação do Comércio de São Paulo (FecomercioSP) , as interferências pontuais do governo brasileiro na política econômica foram responsáveis pelo baixo crescimento da economia brasileira no ano de 2012. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (1º) que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% na comparação com o ano passado.

“Isso tudo traz turbulências ao mercado. O mercado fica incerto, inseguro e se protege", avaliou Altamiro Carvalho, assessor econômico da FecomercioSP. Como exemplos, cita o aumento nos preços da gasolina e óleo diesel, que não acompanham a cotação internacional, a antecipação da renovação das concessionárias de energia elétrica e a questão do câmbio, “que ora se pretendia que [o dólar] ficasse acima de dois reais e, de repente, o Banco Central age no sentido de trazer nova valorização do real”.

O economista disse que o governo federal precisa apresentar um plano de estímulo do crescimento de médio prazo para que, neste ano, se confirmem as previsões iniciais de 3% a 3,5% de crescimento. "Para se atingir isso, será necessário tomar medidas não apenas pontuais, como aquelas que marcaram o ano de 2012, mas a apresentação de um projeto consolidado e articulado envolvendo políticas monetárias, fiscais e de controle de inflação mais consistentes", declarou.

Carvalho não atribui esse baixo crescimento somente à crise internacional. "Evidentemente que tem alguma interferência internacional. Mas, mesmo assim, o Brasil é o país latino-americano que menos vai crescer. Somente a crise internacional não pode ser responsabilizada pela crise no Brasil. Se assim fosse, ela deveria ter reflexos também em outras economias", avaliou.

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“Isso tudo traz turbulências ao mercado. O mercado fica incerto, inseguro e se protege", avaliou Altamiro Carvalho, assessor econômico da FecomercioSP. Como exemplos, cita o aumento nos preços da gasolina e óleo diesel, que não acompanham a cotação internacional, a antecipação da renovação das concessionárias de energia elétrica e a questão do câmbio, “que ora se pretendia que [o dólar] ficasse acima de dois reais e, de repente, o Banco Central age no sentido de trazer nova valorização do real”.

O economista disse que o governo federal precisa apresentar um plano de estímulo do crescimento de médio prazo para que, neste ano, se confirmem as previsões iniciais de 3% a 3,5% de crescimento. "Para se atingir isso, será necessário tomar medidas não apenas pontuais, como aquelas que marcaram o ano de 2012, mas a apresentação de um projeto consolidado e articulado envolvendo políticas monetárias, fiscais e de controle de inflação mais consistentes", declarou.

Carvalho não atribui esse baixo crescimento somente à crise internacional. "Evidentemente que tem alguma interferência internacional. Mas, mesmo assim, o Brasil é o país latino-americano que menos vai crescer. Somente a crise internacional não pode ser responsabilizada pela crise no Brasil. Se assim fosse, ela deveria ter reflexos também em outras economias", avaliou.

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