Inflação é de 0,22% em agosto e chega a 9,53% em 12 meses

São Paulo - A inflação no Brasil foi de 0,22% em agosto, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É o menor IPCA para agosto desde 2010, quando ficou em 0,04%. Em agosto do ano passado, ficou em 0,25%.

Com isso, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 9,53%, bem acima da meta do governo (que é de 4,5% com tolerância de dois pontos para cima e para baixo).

O acumulado de janeiro a agosto está em 7,06% - também já acima do teto da meta e a maior taxa para o período desde 2003 (7,22%).

Grupos

Dos 9 grupos monitorados, 6 tiveram queda em relação ao mês anterior. Só aumentaram Vestuário (de -0,31% para 0,20%), Despesas Pessoais (de 0,61% para 0,75%) e Educação (de 0% para 0,82%).

Uma queda de 24,9% nas passagens aéreas levou o grupo Transportes de 0,15% para -0,27% e sozinha, tirou 0,11 ponto percentual do índice mensal.

A energia elétrica teve queda de 0,42%, o que não acontecia desde março do ano passado e ajudou a levar o grupo Habitação de 1,52% para 0,29%.

Alimentação e Bebidas, com peso de quase um terço do IPCA, foi de 0,65% em julho para uma queda de 0,01% em agosto.

Houve quedas importantes na batata inglesa (-14,75%), tomate (-12,88%) e cebola (-8,28%) - juntos, estes três alimentos tiraram 0,10 ponto percentual do índice do mês.

Nesta quinta-feira, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) disse que em agosto, os preços dos alimentos básicos registraram a maior queda em sete anos e alguns estão no menor nível desde 2009.

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São Paulo - A inflação no Brasil foi de 0,22% em agosto, informou hoje o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

É o menor IPCA para agosto desde 2010, quando ficou em 0,04%. Em agosto do ano passado, ficou em 0,25%.

Com isso, a taxa acumulada em 12 meses chegou a 9,53%, bem acima da meta do governo (que é de 4,5% com tolerância de dois pontos para cima e para baixo).

O acumulado de janeiro a agosto está em 7,06% - também já acima do teto da meta e a maior taxa para o período desde 2003 (7,22%).

Grupos

Dos 9 grupos monitorados, 6 tiveram queda em relação ao mês anterior. Só aumentaram Vestuário (de -0,31% para 0,20%), Despesas Pessoais (de 0,61% para 0,75%) e Educação (de 0% para 0,82%).

Uma queda de 24,9% nas passagens aéreas levou o grupo Transportes de 0,15% para -0,27% e sozinha, tirou 0,11 ponto percentual do índice mensal.

A energia elétrica teve queda de 0,42%, o que não acontecia desde março do ano passado e ajudou a levar o grupo Habitação de 1,52% para 0,29%.

Alimentação e Bebidas, com peso de quase um terço do IPCA, foi de 0,65% em julho para uma queda de 0,01% em agosto.

Houve quedas importantes na batata inglesa (-14,75%), tomate (-12,88%) e cebola (-8,28%) - juntos, estes três alimentos tiraram 0,10 ponto percentual do índice do mês.

Nesta quinta-feira, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) disse que em agosto, os preços dos alimentos básicos registraram a maior queda em sete anos e alguns estão no menor nível desde 2009.

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