Economia

Inflação de baixa renda desacelera em fevereiro

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,17% no mês passado, após mostrar alta de 0,98% em janeiro


	Vendedora separa peça de roupa em loja do comércio do Rio de Janeiro
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Vendedora separa peça de roupa em loja do comércio do Rio de Janeiro (REUTERS/Sergio Moraes)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 09h12.

Rio de Janeiro - A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em fevereiro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.

O indicador subiu 0,17% no mês passado, após mostrar alta de 0,98% em janeiro. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,15% no ano e de 6,94% em 12 meses, segundo apurou a Fundação Getúlio Vargas (FGV)

A taxa do IPC-C1 em fevereiro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR).

Este indicador mostrou alta de 0,33% em fevereiro. Mas a taxa de inflação acumulada em 12 meses no IPC-C1 foi maior que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 6,04% no período.

No ano, o IPC-BR acumulou alta de 1,34%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Habitação (-0,49% para -1,86%), Alimentação (2,48% para 1,50%), Despesas Diversas (4,98% para 0,89%), Educação, Leitura e Recreação (2,31% para 0,64%) e Vestuário (0,10% para -0,41%). Para estes grupos, os itens de destaque foram: tarifa de eletricidade residencial (-5,24% para -14,08%), hortaliças e legumes (21,29% para 10,44%), cigarros (9,79% para 1,27%), cursos formais (8,91% para 0,01%) e calçados (0,69% para -0,38%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,50%), Transportes (0,42% para 0,72%) e Comunicação (0,03% para 0,44%).

Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,30% para 0,94%), gasolina (-0,06% para 5,10%) e tarifa de telefone residencial (0,00% para 0,84%).

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

Alckmin: reforma tributária vai ampliar investimentos e exportações

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, mostra Banco Central

Arrecadação federal cresce 11,02% em junho e chega a R$ 208,8 bilhões

Plano Real, 30 anos: Carlos Vieira e o efeito desigual da hiperinflação no povo

Mais na Exame