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Indústria de alimentos calcula prejuízos com bloqueios

Os prejuízos com a greve dos caminhoneiros começam a ser contabilizados, com a BRF relatando perdas de R$ 8,5 milhões até o momento

Caminhões parados em estrada: a Associação Brasileira de Proteína Animal classificou a situação como grave (Sérgio Vale/Secom/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 19h10.

Brasília - Os prejuízos com a greve dos caminhoneiros começam a ser contabilizados na região Sul do País. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a BRF Brasil relatou perdas de R$ 8,5 milhões até o momento.

A Aurora deixou de entregar 1 milhão de litros de leite e nesta quarta-feira, 25, deve parar o abate de aves.

Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA, classificou a situação como grave.

O fluxo produtivo do segmento está travado: a ração para as aves não chega e os animais que foram abatidos não podem ser escoados.

Ele disse, ainda, que a BRF informou à associação que tem 250 veículos retidos nos bloqueios, 5 mil toneladas de produtos acabados represados na fábrica e que está quebrando 2 milhões de ovos férteis.

Em relação aos grãos, a empresa tem 2 mil veículos carregados, somando 70 mil toneladas.

O executivo relatou as perdas financeiras da companhia. Apenas com ovos, R$ 1 milhão, com a parada da produção, R$ 2,5 milhões, com conversão alimentar dos animais alojados no campo, R$ 5 milhões.

Ele explicou ainda que tanto a BRF Brasil quanto a Aurora deixaram de entregar 1 milhão de litros de leite cada uma.

"Isso se multiplica, todas as empresas estão parando. Essas duas são apenas exemplos que chegaram até mim", disse.

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A Aurora deixou de entregar 1 milhão de litros de leite e nesta quarta-feira, 25, deve parar o abate de aves.

Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA, classificou a situação como grave.

O fluxo produtivo do segmento está travado: a ração para as aves não chega e os animais que foram abatidos não podem ser escoados.

Ele disse, ainda, que a BRF informou à associação que tem 250 veículos retidos nos bloqueios, 5 mil toneladas de produtos acabados represados na fábrica e que está quebrando 2 milhões de ovos férteis.

Em relação aos grãos, a empresa tem 2 mil veículos carregados, somando 70 mil toneladas.

O executivo relatou as perdas financeiras da companhia. Apenas com ovos, R$ 1 milhão, com a parada da produção, R$ 2,5 milhões, com conversão alimentar dos animais alojados no campo, R$ 5 milhões.

Ele explicou ainda que tanto a BRF Brasil quanto a Aurora deixaram de entregar 1 milhão de litros de leite cada uma.

"Isso se multiplica, todas as empresas estão parando. Essas duas são apenas exemplos que chegaram até mim", disse.

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