Economia

Indústria da construção cai em 2015 e segue pessimista

O indicador do nível de atividade recuou de 36,3 pontos, em novembro do ano passado, para 33,3 pontos em dezembro


	Construção civil: o índice relativo ao número de empregados caiu de 35,7 pontos para 33 pontos, no mesmo período
 (Arquivo/Agência Brasil)

Construção civil: o índice relativo ao número de empregados caiu de 35,7 pontos para 33 pontos, no mesmo período (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 14h53.

A indústria da construção civil encerrou 2015 com queda na atividade e no emprego, informou hoje (25) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador do nível de atividade recuou de 36,3 pontos, em novembro do ano passado, para 33,3 pontos em dezembro. O índice relativo ao número de empregados caiu de 35,7 pontos para 33 pontos, no mesmo período.

Segundo a CNI, os níveis alcançados em dezembro para ambos os indicadores são os piores da história. De acordo com a metodologia da pesquisa, empresários conferem uma pontuação de zero a cem a cada item. Quando o patamar fica abaixo de 50, considera-se que há queda.

A indústria operou, em dezembro, em média, com 55% da capacidade de operação. Segundo a CNI, é o menor nível da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. Na comparação com novembro, houve queda de dois pontos percentuais na utilização da capacidade operacional.

O desempenho fraco de 2015 impactou as expectativas e intenções do empresariado para 2016. A intenção de investimento caiu 1,3 ponto e está em 25 pontos, atualmente. Isso indica baixa propensão da iniciativa privada para investir ao longo dos próximos seis meses.

O indicador de expectativa do nível de atividade pelos próximos seis meses, caiu recuando 1,6 ponto, e está em 37,7 pontos. O índice de perspectiva em relação ao número de empregados recuou 1,2 ponto a atingiu 37 pontos. Os valores abaixo de 50 pontos indicam pessimismo.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaConstrução civilEmpregos

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra