Economia

Índice do medo do desemprego cresce 36,8% em 2015, diz CNI

Além disso, o Índice de Satisfação com a Vida acumulou queda de 8,1% em 2015, embora tenha melhorado 1,3% no último trimestre do ano


	Trabalhador na indústria: o Índice de Satisfação com a Vida acumulou queda de 8,1% em 2015, embora tenha melhorado 1,3% no último trimestre do ano
 (thinkstock)

Trabalhador na indústria: o Índice de Satisfação com a Vida acumulou queda de 8,1% em 2015, embora tenha melhorado 1,3% no último trimestre do ano (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2016 às 12h05.

Brasília - Apesar de uma queda de 3,4% entre setembro e dezembro, o índice de Medo do Desemprego dos brasileiros cresceu 36,8% no ano passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça-feira, 5, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além disso, o Índice de Satisfação com a Vida acumulou queda de 8,1% em 2015, embora tenha melhorado 1,3% no último trimestre do ano.

A CNI utiliza a média da pesquisa em 2003 para estabelecer a base fixa de 100 pontos da pesquisa.

Seguindo esse parâmetro, a média histórica do Medo do Desemprego é de 88,4 pontos, mas a deterioração do mercado de trabalho no País levou o resultado da pesquisa ao pico de 105,9 pontos em setembro do ano passado, recuando para 102,3 pontos ao fim do quatro trimestre. Em dezembro de 2014, o indicador estava em 74,8 pontos.

Já o Índice de Satisfação com a Vida se mantém em um dos patamares mais baixos da história da pesquisa.

Com média histórica de 101,6 pontos, o indicador deixou a base de 93,9 pontos verificada em setembro subindo para um 95,1 pontos.

"Não se pode afirmar que há uma reversão da tendência de queda do indicador", considerou a CNI no documento.

Em dezembro do ano passado, esse indicador estava em 103,5 pontos.

Entre os entrevistados, o homens são os que têm maior medo do desemprego, ao mesmo tempo em que estão menos satisfeitos com as condições de vida no País.

No recorte por idade, as pessoas com mais de 55 anos têm mais temor de ficar sem trabalho e também são as que mais se queixam das condições de vida.

Mas se os entrevistados com ensino superior são os que têm mais medo do desemprego, as pessoas que cursaram apenas até a 4ª Série do Ensino Fundamental são as menos satisfeitas com suas condições de vida.

A CNI ouviu 2.002 pessoas em 143 municípios entre os dias 4 e 7 de dezembro de 2015.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaDesempregoDesenvolvimento econômico

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra