Economia

Índice de Preços ao Produtor atinge em outubro maior valor desde 2014

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 3,40% em outubro

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica" (Germano Lüders/Exame)

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica" (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de novembro de 2020 às 11h07.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 3,40% em outubro, informou nesta quinta-feira, 26, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de setembro foi revista de uma alta de 2,37% para elevação de 2,34%. O resultado de outubro foi o mais elevado de toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2014.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.

Com o resultado de outubro, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 17,29% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 19,08%.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve elevação de 9 71% em outubro, após a alta de 1,55% registrada em setembro.

Já a indústria de transformação registrou aumento de 3,04% em outubro, ante alta de 2,39% no IPP de setembro.

Bens

Os bens de capital ficaram 2,69% mais caros na porta de fábrica em outubro, segundo os dados do IPP. O resultado ocorre após os preços terem aumentado 1,63% em setembro. Os bens intermediários registraram avanço de 5,01% nos preços em outubro, ante um aumento de 2,17% em setembro.

Já os preços dos bens de consumo subiram 1,22% em outubro, depois de uma alta de 2,74% em setembro. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram elevação de 0,97% em outubro, ante alta de 1,57% no mês anterior. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis subiram 1,27% em outubro, após a elevação de 2,98% registrada em setembro.

A alta recorde de 3,40% do IPP em outubro teve contribuição de 0 20 ponto porcentual de bens de capital; 2,74 ponto porcentual de bens intermediários; e 0,46 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,40 ponto porcentual de bens de consumo semi e não duráveis e 0,06 ponto porcentual de bens de consumo duráveis.

Acompanhe tudo sobre:IBGEIndústriaPreços

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega