Economia

Índice de Commodities do BC cai 0,39% no acumulado de 2017

Segundo dados divulgados pelo Banco Central, o índice caiu 0,87% em dezembro ante novembro

Commodities: queda registrada em dezembro foi diretamente influenciada pela retração no segmento agropecuário (Mark Blinch/Reuters)

Commodities: queda registrada em dezembro foi diretamente influenciada pela retração no segmento agropecuário (Mark Blinch/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 14h03.

Brasília - O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) caiu 0,87% em dezembro ante novembro, informou nesta quarta-feira, 3, a instituição.

Neste período, o indicador passou de 171,15 pontos para 169,65 pontos. No acumulado do ano, o índice aponta queda dos preços de commodities de 0,39%.

Para efeito de comparação, o BC também divulga em seu documento o indicador internacional de commodities, o CRB, que subiu 1,06% na mesma relação mensal e caiu 0,33% no ano de 2017.

A queda registrada em dezembro foi diretamente influenciada pela retração no segmento agropecuário, cujos preços recuaram 1,72% no último mês do ano e acumularam queda de 4,45% em todo o ano de 2017.

A baixa dos alimentos tem sido apontada pelo Banco Central como principal motivo da surpresa inflacionária e do IPCA abaixo da meta nos últimos meses.

No índice agropecuário, estão incluídos itens como carne de boi, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne de porco.

Nos demais segmentos das commodities, os preços subiram no mês e ano: no ramo de energia, houve alta de 0,51% no mês e aumento de 6,13% no ano.

Petróleo e derivados têm aumentado semana após semana no mercado internacional e fazem parte desse índice, além do gás natural e carvão.

Já as commodities metálicas registraram aumento de preço de 0,47% em dezembro e subida de 7,29% em 2017. O segmento reúne alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel.

Os números apresentados pelo BC nesta quarta-feira já incluem a revisão metodológica anunciada recentemente.

Entre as novidades da nova metodologia, está a ampliação do período da amostra de 8 para 13 anos, informações sobre consumo intermediário de commodities, inclusão de novas commodities nos segmentos agropecuário e metálico e aumento do peso relativo do petróleo nos meses mais recentes em consonância com a nova política de preços adotada pela Petrobras.

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