Economia

Índice de confiança cai em maio, mas se mantém alto

Brasília - A confiança de empresários do setor de serviços caiu em maio, segundo pesquisa do Banco Central e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgada hoje (16). Foi a primeira vez que as duas instituições divulgaram o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que em maio ficou em 133,4 pontos, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - A confiança de empresários do setor de serviços caiu em maio, segundo pesquisa do Banco Central e do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) divulgada hoje (16).

Foi a primeira vez que as duas instituições divulgaram o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que em maio ficou em 133,4 pontos, contra 134 pontos registrados em abril.

Apesar de ser a primeira divulgação do índice, a comparação com o mês anterior foi possível porque a pesquisa com empresas do setor é feita desde junho de 2008, sem divulgação.

A série histórica permite avaliar a evolução do setor ao longo dos últimos dois anos, incluindo a virada negativa do final de 2008 e o início da recuperação em 2009, informa relatório da Sondagem de Serviços.

Segundo a FGV, mesmo com o recuo no índice pela segunda vez consecutiva, "o patamar é elevado, próximo ao do período anterior à crise internacional". O índice de maio foi o quarto maior dos 24 meses observados, atrás do registrado no mês passado, em março de 2010 (135,5 pontos) e em agosto de 2008 (138,4 pontos).

A sondagem a empresários também resulta no Índice da Situação Atual (ISA-S), que ficou estável, em 119,4 pontos, o maior desde dezembro de 2009 (119,6 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou de 148,6, em abril, para 147,4 pontos. Esse é o terceiro mês consecutivo de queda do IE-S.

"A queda do IE-S foi influenciada pela terceira redução consecutiva do indicador das expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes”. De acordo com a sondagem, “entre abril e maio, a proporção de empresas prevendo melhora do ambiente reduziu-se de 55,5% para 53,0%, enquanto a parcela das que preveem piora permaneceu estável, em 4,2%".

A sondagem abrange empresas que representam 33% da economia e 46% do total do setor de serviços. A pesquisa exclui o comércio, a administração pública, os setores de saúde e de educação, que já têm estatísticas próprias. Também ficam de fora os serviços de intermediação financeira.

A pesquisa mensal tem abrangência nacional e pretende mapear o nível de atividade e as expectativas empresariais do setor de serviços.

A coleta de dados para maio foi realizada entre os dias 3 e 31 do mês passado. Foram 2084 empresas informantes, que empregam 755.528 trabalhadores.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasPesquisas de mercadoServiços diversos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor