Aviões de combate: Índia quer acelerar aquisições depois que pedido à fabricante Dassault foi reduzido para apenas 36 jatos no mês passado (Divulgação)
Reuters
Publicado em 29 de outubro de 2016 às 10h37.
Nova Deli - A Índia está se oferecendo para comprar centenas de aviões de combate dos fabricantes estrangeiros, desde que os jatos sejam feitos na Índia e com um parceiro local, disseram autoridades da Força Aérea.
Um acordo para 200 aviões monomotores produzidos na Índia - que a Força Aérea diz que pode subir para 300 conforme o país descontinue completamente os envelhecidos aviões soviéticos - pode ser avaliado em algo entre 13 bilhões de dólares e 15 bilhões de dólares, dizem os especialistas, potencialmente um dos maiores negócios no país para aeronaves militares.
Depois que um acordo para comprar aviões Rafale da francesa Dassault foi reduzido para apenas 36 jatos no mês passado, a Força Aérea da Índia está tentando desesperadamente acelerar outras aquisições e conter uma queda na força operacional, agora um terço a menos que o necessário para enfrentar China e Paquistão.
Mas o governo do primeiro-ministro Narendra Modi quer que quaisquer outros aviões militares sejam feitos na Índia, com um parceiro indiano para alavancar a indústria aeronáutica nacional e terminar um vício caro de importações.
A Lockheed Martin disse que está interessada em montar uma linha de produção para o seu modelo F-16 na Índia não apenas para os militares indianos, mas também para exportação.
A sueca Saab ofereceu uma linha de produção para suas aeronaves Gripen, dando início a uma concorrência para um dos maiores acordos para aviação militar em jogo.