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Inadimplência tem nível mais baixo desde outubro de 2011

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, embora moderada, a redução abrange todas as modalidades para as pessoas física

Economia: a taxa de juros cobrada nos empréstimos a pessoas físicas (famílias) alcançou 24,3% em abril, de acordo com o BC. (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 14h36.

Brasília – A inadimplência do crédito com recursos livres para as pessoas físicas (famílias) ficou em 7,5% no mês de abril, o menor patamar desde outubro de 2011 (7,4%). O nível mais baixo da série do Banco Central (BC) foi registrado em março de 2011 (6,3%).

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, embora moderada, a redução abrange todas as modalidades para as pessoas físicas. Ele explicou que a queda na inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, ajuda a reduzir as taxas de juros cobradas pelos bancos.

Segundo Maciel, um dos fatores que têm levado à redução da inadimplência é a maior cautela dos bancos ao conceder crédito, com melhor avaliação do perfil do tomador. Além disso, ele citou que desde 2012 há mais debate sobre educação financeira no país. No ano passado, os bancos públicos lançaram estratégia de anúncio de redução de juros, seguidos por concorrentes privados, o que levou a maior debate sobre o crédito.

Maciel também citou que os brasileiros estão deixando operações de crédito com taxas mais altas, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito, e procurando empréstimos mais baratos, a exemplo do consignado em folha de pagamento. “Há busca por um crédito mais longo e mais barato. Saem de um cheque especial e rotativo [do cartão de crédito], crédito de curto prazo e caro, e buscam um mais barato”, disse.

A taxa de juros cobrada nos empréstimos a pessoas físicas (famílias) alcançou 24,3% em abril, de acordo com o BC, com queda de 0,1 ponto percentual em relação a março.

No entanto, com a perspectiva do mercado financeiro de mais aumento na taxa básica de juros, a Selic, a tendência é que as taxas de juros cobradas tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas subam. “É natural se esperar que o aumento de taxa básica continue impactando o custo de captação e venha a atingir as taxas para as famílias e empresas”, disse Maciel.

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Brasília – A inadimplência do crédito com recursos livres para as pessoas físicas (famílias) ficou em 7,5% no mês de abril, o menor patamar desde outubro de 2011 (7,4%). O nível mais baixo da série do Banco Central (BC) foi registrado em março de 2011 (6,3%).

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, embora moderada, a redução abrange todas as modalidades para as pessoas físicas. Ele explicou que a queda na inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, ajuda a reduzir as taxas de juros cobradas pelos bancos.

Segundo Maciel, um dos fatores que têm levado à redução da inadimplência é a maior cautela dos bancos ao conceder crédito, com melhor avaliação do perfil do tomador. Além disso, ele citou que desde 2012 há mais debate sobre educação financeira no país. No ano passado, os bancos públicos lançaram estratégia de anúncio de redução de juros, seguidos por concorrentes privados, o que levou a maior debate sobre o crédito.

Maciel também citou que os brasileiros estão deixando operações de crédito com taxas mais altas, como cheque especial e rotativo do cartão de crédito, e procurando empréstimos mais baratos, a exemplo do consignado em folha de pagamento. “Há busca por um crédito mais longo e mais barato. Saem de um cheque especial e rotativo [do cartão de crédito], crédito de curto prazo e caro, e buscam um mais barato”, disse.

A taxa de juros cobrada nos empréstimos a pessoas físicas (famílias) alcançou 24,3% em abril, de acordo com o BC, com queda de 0,1 ponto percentual em relação a março.

No entanto, com a perspectiva do mercado financeiro de mais aumento na taxa básica de juros, a Selic, a tendência é que as taxas de juros cobradas tanto de pessoas físicas quanto de jurídicas subam. “É natural se esperar que o aumento de taxa básica continue impactando o custo de captação e venha a atingir as taxas para as famílias e empresas”, disse Maciel.

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