Economia

Inadimplência tem alta de 2,4% de março para abril

Pela sexto mês seguido, aumentou, em abril, a proporção de dívidas em atraso há mais de 90 dias, mostra Serasa


	Homem endividado: economistas atribuíram o resultado ao crédito mais caro e à inflação
 (Getty Images)

Homem endividado: economistas atribuíram o resultado ao crédito mais caro e à inflação (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 10h35.

São Paulo - Pela sexto mês seguido, aumentou, em abril, a proporção de dívidas em atraso há mais de 90 dias.

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor registrou alta de 2,4% em abril sobre março.

Na comparação com abril de 2013, a inadimplência caiu 2,2%.

Os economistas da Serasa Experian atribuíram o resultado ao crédito mais caro e à inflação.

“A alta da inflação e as taxas de juros cada vez mais elevadas dificultaram o ambiente para o consumidor honrar suas dívidas em abril, ocasionando elevação da inadimplência”, justificaram eles.

Entre as modalidades analisadas, ocorreram avanços nos atrasos de débitos com os bancos (6,7%) e de 7,3% no percentual de títulos protestados.

Já as dívidas em atraso não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) caíram 0,1%, e os cheques sem fundo, 5,7%.

Também diminuiu em 2,9% o valor médio das dívidas não bancárias que deixaram de ser quitadas no prazo legal, passando de R$ 328,11 para R$ 318,67, na comparação com igual mês de 2013.

Os débitos em atraso com os bancos tiveram redução 9,9% (de R$ 1.381,81 para R$ 1.245,54), e o valor da inadimplência mensurada em relação aos títulos protestados recuou 4,2% (de R$ 1.363,86 para R$ 1.421,02).

O valor médio dos cheques sem fundos apresentou redução de 4,4% (de R$ 1.592,27 para R$ 1.661,98).

Acompanhe tudo sobre:Dívidas pessoaisEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor