Economia

Inadimplência das empresas caiu 15,3% em abril

São Paulo - A inadimplência das empresas registrou queda de 15,3% em abril, em relação a março, informou hoje (31) a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Esta foi a maior queda do indicador para um mês de abril, na comparação com março, desde 2004, quando houve recuo de 15,1%. Nos primeiros quatro […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

São Paulo - A inadimplência das empresas registrou queda de 15,3% em abril, em relação a março, informou hoje (31) a Serasa Experian, empresa especializada em análise de crédito. Esta foi a maior queda do indicador para um mês de abril, na comparação com março, desde 2004, quando houve recuo de 15,1%.

Nos primeiros quatro meses de 2010, ante o mesmo período de 2009, a queda na inadimplência das empresas foi de 9%. Já na comparação de abril deste ano com o mesmo mês de 2009, a inadimplência recuou 6,5%.

Analistas da Serasa atribuem a redução da inadimplência ao efeito calendário: abril teve três dias úteis a menos que março. Também houve influência do mercado interno aquecido, que gerou receitas suficientes para que as empresas honrassem os compromissos atuais e resgatassem as pendências passadas.

Segundo avaliação da Serasa, a perspectiva é de que a inadimplência das empresas continue em queda durante todo o segundo semestre, enquanto a oferta de crédito tende à normalização.

Perfil da queda - A inadimplência das empresas em abril, de acordo com a Serasa, foi puxada pelo menor volume de títulos protestados (baixa de 22,1%). Os cheques devolvidos por falta de fundos (CCF) recuaram 18,4% no mês. Na análise por porte, as médias empresas apresentaram uma queda maior na inadimplência, de 18,7% em abril em relação a março. Em seguida aparecem as pequenas empresas, com recuo de 15,3%, e as grandes, com baixa de 7,9%.

Acompanhe tudo sobre:CréditoDívidas empresariaisEmpresas

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor