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Inadimplência do consumidor no Brasil sobe 4,2% em março

Na comparação com março de 2013, o índice apresentou queda de 1,8%

Pessoa preenche cheque: acúmulo de compromissos financeiros do primeiro trimestre junto às altas da inflação e dos juros "dificultaram o ambiente para o consumidor honrar suas dívidas" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 10h26.

São Paulo - A inadimplência do consumidor no Brasil cresceu 4,2 por cento em março ante fevereiro, ainda influenciada pelo acúmulo de contas do primeiro trimestre, mostraram dados da Serasa Experian nesta quinta-feira.

Porém, na comparação com março de 2013, o índice apresentou queda de 1,8 por cento, sendo a décima queda interanual consecutiva, informou a Serasa Experian. No acumulado do primeiro trimestre deste ano ante igual período do ano passado, a inadimplência do consumidor brasileiro caiu 2,7 por cento.

De acordo com economistas da Serasa Experian, o acúmulo de compromissos financeiros do primeiro trimestre -- IPVA, IPTU, material escolar, viagens, entre outros -- junto às altas da inflação e dos juros "dificultaram o ambiente para o consumidor honrar suas dívidas em março, ocasionando a elevação da inadimplência".

No detalhamento por tipo endividamento, as dívidas com bancos e os cheques sem fundo foram os principais responsáveis pela alta na inadimplência em março, subindo 3,6 por cento e 14,2 por cento, respectivamente.

As dívidas não bancárias - cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadores de serviços - cresceram 1,9 por cento ante fevereiro. Os títulos protestados tiveram alta de 6,5 por cento.

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De acordo com economistas da Serasa Experian, o acúmulo de compromissos financeiros do primeiro trimestre -- IPVA, IPTU, material escolar, viagens, entre outros -- junto às altas da inflação e dos juros "dificultaram o ambiente para o consumidor honrar suas dívidas em março, ocasionando a elevação da inadimplência".

No detalhamento por tipo endividamento, as dívidas com bancos e os cheques sem fundo foram os principais responsáveis pela alta na inadimplência em março, subindo 3,6 por cento e 14,2 por cento, respectivamente.

As dívidas não bancárias - cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadores de serviços - cresceram 1,9 por cento ante fevereiro. Os títulos protestados tiveram alta de 6,5 por cento.

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