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Inadimplência do consumidor cresce 10,9%, diz o Serasa

O Indicador apontou ainda uma alta de 5,6% no acumulado de janeiro a novembro de 2014

Bolso vazio: o valor médio das dívidas bancárias caiu 3,7% (Stock.xchng/playboy)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 10h20.

São Paulo - Os sucessivos aumentos das taxas de juros nos últimos 12 meses e o enfraquecimento do mercado de trabalho, especialmente na indústria, são fatores que dificultam o pagamento das contas e explicam o aumento de 10,9% da inadimplência do consumidor em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2013.

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta terça-feira, 9, apontou ainda uma alta de 5,6% no acumulado de janeiro a novembro de 2014, ante igual período de 2013.

Por outro lado, o levantamento revelou uma queda de 1,2% da inadimplência na comparação com outubro.

A explicação, segundo economistas da instituição, está na quantidade menor de dias úteis em novembro, "impactando principalmente a quantidade de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos", dizem, em nota.

Entre os movimentos que contribuíram para a queda na comparação mensal, a Serasa destaca a diminuição de 3,1% na quantidade de dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - e no recuo de 12% nos cheques devolvidos.

Mas houve alta de 1,6% nas dívidas em atraso com os bancos e um acréscimo de 16,9% nos títulos protestados em novembro, na comparação com outubro.

Ainda segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas bancárias caiu 3,7% no acumulado dos onze meses de 2014 sobre mesmo período de 2013, para R$ 1.263,55.

Já o valor das dívidas não bancárias subiu 12,9%, para R$ 359,08; dos cheques sem fundos cresceu 6,3%, para R$ 1.751,12; e dos títulos protestados aumentou 0,8%, para R$ 1.406,95, no período.

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O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta terça-feira, 9, apontou ainda uma alta de 5,6% no acumulado de janeiro a novembro de 2014, ante igual período de 2013.

Por outro lado, o levantamento revelou uma queda de 1,2% da inadimplência na comparação com outubro.

A explicação, segundo economistas da instituição, está na quantidade menor de dias úteis em novembro, "impactando principalmente a quantidade de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos", dizem, em nota.

Entre os movimentos que contribuíram para a queda na comparação mensal, a Serasa destaca a diminuição de 3,1% na quantidade de dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - e no recuo de 12% nos cheques devolvidos.

Mas houve alta de 1,6% nas dívidas em atraso com os bancos e um acréscimo de 16,9% nos títulos protestados em novembro, na comparação com outubro.

Ainda segundo a Serasa Experian, o valor médio das dívidas bancárias caiu 3,7% no acumulado dos onze meses de 2014 sobre mesmo período de 2013, para R$ 1.263,55.

Já o valor das dívidas não bancárias subiu 12,9%, para R$ 359,08; dos cheques sem fundos cresceu 6,3%, para R$ 1.751,12; e dos títulos protestados aumentou 0,8%, para R$ 1.406,95, no período.

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