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Inadimplência de empresas cresce 12,1% no 1º trimestre

Segundo a empresa, esse é o maior porcentual nesta base de comparação desde 2012

Pilha de papéis: os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram alta de 29,5% e 20,6% (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 10h19.

São Paulo - As empresas começaram o ano dando mais calotes que no ano passado. O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas apontou crescimento de 12,1% no primeiro trimestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, esse é o maior porcentual nesta base de comparação desde 2012, quando o índice subiu 21,1% no primeiro trimestre daquele ano.

De fevereiro para março, o índice teve alta de 11,9%. Na relação entre março de 2014 e março de 2015, o indicador registrou aumento de 20,4%.

Segundo a Serasa, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos tiveram crescimento de 2,7% e 3,5% e contribuições de 1,1 pp e 0,7 pp, respectivamente.

Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram alta de 29,5% e 20,6%, respectivamente, e contribuíram com 7,0 pp e 3,0 pp para a elevação do índice em março de 2015.

Além do aumento em número, os calotes também inflaram no rombo provocado na conta dos credores.

O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 12,6% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014.

O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou crescimento de 7,7% e 4,1%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 15%.

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Segundo a Serasa, todas as modalidades da inadimplência tiveram alta. As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e a inadimplência com os bancos tiveram crescimento de 2,7% e 3,5% e contribuições de 1,1 pp e 0,7 pp, respectivamente.

Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram alta de 29,5% e 20,6%, respectivamente, e contribuíram com 7,0 pp e 3,0 pp para a elevação do índice em março de 2015.

Além do aumento em número, os calotes também inflaram no rombo provocado na conta dos credores.

O valor médio dos cheques sem fundos teve alta de 12,6% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2014.

O valor médio dos títulos protestados e das dívidas não bancárias também apresentou crescimento de 7,7% e 4,1%, respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 15%.

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