Economia

Inadimplência de empresas aumenta 12,34% em junho

O setor credor de Serviços, que inclui os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas


	Inadimplência: o setor credor de Serviços, que inclui os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas
 (Thinkstock/ Joa_Souza)

Inadimplência: o setor credor de Serviços, que inclui os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas (Thinkstock/ Joa_Souza)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 12h04.

Brasília - A inadimplência das empresas aumentou 12,34% em junho em comparação com o mesmo mês do ano passado.

Os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) se referem ao número de empresas devedoras em quatro regiões pesquisadas – Centro-Oeste, Norte, Nordeste e Sul.

A região Sudeste não foi considerada devido à Lei Estadual nº 15.659 que vigora no estado de São Paulo e dificulta a negativação de pessoas físicas e jurídicas no estado, informou o SPC Brasil

Entre as quatro regiões analisadas, o Nordeste foi a que apresentou a maior variação do número de empresas com o CNPJ registrado nas listas de negativados: um avanço anual de 14,31%.

No Centro-Oeste, a inadimplência de pessoas jurídicas também registrou forte avanço, crescendo 12,69% na comparação entre junho e o mesmo mês do ano anterior.

As regiões Sul e Norte apresentaram variações menores do número de devedores: 10,66% e 10,05%, respectivamente.

O setor credor de Serviços, que inclui os bancos e financeiras, lidera a participação no total de dívidas em atraso das empresas em todas as regiões pesquisadas, ou seja, é o segmento para quem as empresas mais estão devendo.

Nas quatro regiões analisadas, o setor concentra mais da metade das dívidas, sendo que no Sul a parcela corresponde a 71,73%. O segundo maior credor em todas as regiões analisadas é o setor de Comércio.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasInadimplência

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame