Economia

Inadimplência das empresas sobe 10,3% em janeiro

Segundo Serasa Experian, inadimplência teve alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano anterior


	"Com mais obrigações para honrar, as empresas que não contam com disponibilidade financeira extra enfrentam dificuldade para pagar em dia seus compromissos", afirmou a Serasa
 (Wikimedia Commons)

"Com mais obrigações para honrar, as empresas que não contam com disponibilidade financeira extra enfrentam dificuldade para pagar em dia seus compromissos", afirmou a Serasa (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 09h57.

Rio de Janeiro - A inadimplência das empresas subiu 10,3 por cento em janeiro ante dezembro e teve alta de 4,9 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior, informou nesta quinta-feira a Serasa Experian.

Em janeiro, as empresas tiveram uma série de pressões, como pagamento de IPVA de frota, reposição de estoque após o Natal e aumento do salário-mínimo, disse a Serasa Experian.

"Com mais obrigações para honrar, as empresas que não contam com disponibilidade financeira extra enfrentam dificuldade para pagar em dia seus compromissos, como pode ser notado, principalmente, pelo aumento de 34,3 por cento nos protestos na relação mensal", afirmou a empresa.

As dívidas não bancárias subiram 2,7 por cento, e as bancárias, 0,1 por cento. A devolução de cheques, também ante dezembro, teve crescimento de 7 por cento.

"É possível perceber a perda gradual de fôlego da inadimplência das empresas ao longo de quase todo o segundo semestre de 2012. Com a recuperação econômica, essa trajetória deve continuar", afirmou a Serasa.

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega