Economia

Inadimplência das empresas iniciará 2013 em queda

Já no caso do consumidor, o cenário é de normalização dos níveis de inadimplência após o ciclo de elevação, segundo a Serasa


	Banco Central: a expectativa de menor inadimplência das empresas é resultado da perspectiva de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no atual mínimo histórico
 (Divulgação/Banco Central)

Banco Central: a expectativa de menor inadimplência das empresas é resultado da perspectiva de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no atual mínimo histórico (Divulgação/Banco Central)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 10h21.

Brasília – A inadimplência das empresas deve iniciar 2013 em queda, segundo a Serasa Experian, que divulgou hoje (16) o Indicador de Perspectiva da Inadimplência das Empresas. No caso do consumidor, o cenário é de normalização dos níveis de inadimplência após o ciclo de elevação verificado a partir do início de 2011.

O indicador das empresas, que permite antever os movimentos da inadimplência com seis meses de antecedência, apontou queda de 1,5% no mês de setembro de 2012 em relação ao mês anterior, ficando em 94,2.

De acordo com a Serasa, a sequência de recuos mensais do indicador e a sua permanência abaixo do nível 100 sinalizam o recuo da inadimplência no próximo ano.

Para a Serasa, a expectativa de menor inadimplência das empresas é resultado da perspectiva de manutenção da taxa básica de juros, a Selic, no atual mínimo histórico (7,25% ao ano) pelos próximos 12 meses, aproximadamente. Segundo a Serasa, a taxa mais baixa diminui o custo financeiro para as empresas.

Os economistas da Serasa avaliam ainda que a retomada mais firme da atividade econômica desde o terceiro trimestre de 2012 e a gradativa normalização da inadimplência dos consumidores favorecerão recuo mais expressivo da inadimplência.

Já o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor recuou 0,8% em setembro de 2012, na comparação com agosto, atingindo o valor de 97,4.

Na avaliação da Serasa, a manutenção das taxas de desemprego em patamares historicamente baixos, a continuidade de ganhos salariais acima da inflação, o recuo das taxas de juros para o consumidor final e o maior rigor das instituições financeiras na concessão de crédito contribuirão para a melhora gradativa do cenário da inadimplência do consumidor, não apenas durante o último trimestre de 2012, mas também ao longo do primeiro trimestre de 2013, ao menos.

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