IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (./Divulgação)
Reuters
Publicado em 19 de junho de 2017 às 08h33.
Última atualização em 19 de junho de 2017 às 08h44.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) reduziu a queda a 0,61 por cento na segunda prévia de junho, contra recuo de 0,89 por cento no mesmo período de apuração do mês anterior, diante da menor deflação no atacado e da forte alta dos preços de construção.
Os dados informados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, passou a cair 1,16 por cento no período, depois de ter recuado 1,45 por cento na segunda prévia de maio.
Os preços dos Produtos Agropecuários caíram 1,39 por cento no período depois de queda de 1,87 por cento anteriormente, enquanto os Produtos Industriais passaram a cair 1,07 por cento, de recuo de 1,31 por cento.
A pressão ao consumidor por sua vez diminuiu uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,01 por cento na segunda prévia de junho, ante 0,23 por cento antes.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou avanço de 1,33 por cento, depois de registrar estabilidade na segunda prévia de maio.
Somente a Mão de Obra passou a subir 2,51 por cento na segunda prévia de junho, contra variação positiva de apenas 0,04 por cento no período anterior.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis, com avanço de 0,04 por cento da Mão de obra, ante estabilidade anterior.
A segunda prévia do IGP-M calculou as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.