Economia

IGP-DI reduz deflação a 0,55% em julho

Segundo Tombini, atuais pressões inflacionárias tendem a arrefecer ou até mesmo a desaparecer, e a inflação está sob controle


	Banco Central: BC elevou a Selic para o atual nível de 11 por cento ao ano
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Banco Central: BC elevou a Selic para o atual nível de 11 por cento ao ano (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 08h51.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve queda de 0,55 por cento, contra retração de 0,63 por cento no mês anterior, diante da deflação menor dos preços no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de que o IGP-DI tivesse queda de 0,54 por cento no mês passado, segundo a mediana de 21 projeções que variaram de baixa de 0,15 a 0,65 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) teve queda de 1,01 por cento em julho, contra recuo de 1,21 por cento em junho. O índice responde por 60 por cento do IGP-DI.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) desacelerou a alta a 0,10 por cento, após avanço de 0,33 por cento em junho. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

A FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) subiu 0,75 por cento em julho, após alta de 0,66 por cento em junho. O índice representa 10 por cento do IGP-DI.

Diante da inflação em patamares elevados, o Banco Central elevou a Selic para o atual nível de 11 por cento ao ano.

Nesta semana, o presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que as atuais pressões inflacionárias tendem a arrefecer ou até mesmo a desaparecer, defendendo que a inflação está sob controle.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

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