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IGP-DI desacelera a 0,05% em abril com queda dos combustíveis, diz FGV

Com o resultado de abril, o Índice Geral de Preços acumulou uma elevação de 1,80% no ano

FGV: em 12 meses, IGP-DI ficou em 6,10% (Busakorn Pongparnit/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2020 às 09h01.

Última atualização em 8 de maio de 2020 às 09h25.

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna ( IGP-DI ) registrou ligeira alta de 0,05% em abril, após um avanço de 1,64% em março, divulgou nesta sexta-feira (8) a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).

O resultado do indicador ficou abaixo do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimava uma alta desde 0,08% a 0,76% com mediana positiva de 0,31%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast.

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Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 1,80% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,10%.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve elevação de 0,11% em abril, ante uma alta de 2,33% em março. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, recuou 0,18% em abril, após ter aumentado 0,34% em março. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0 22% em abril, depois da alta de 0,26% em março.

O período de coleta de preços para o índice de abril foi do dia 1º ao dia 30 do mês.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários no atacado medidos pelo IPA Agrícola subiram 1,62% em abril, após a alta de 3,96% registrada em março, dentro do IGP-DI. Já os produtos industriais - mensurados pelo IPA Industrial - diminuíram 0,45% no atacado em abril, ante elevação de 1,75% em março.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram recuo de 0,22% em abril, ante uma alta de 0,42% em março. Os preços dos bens intermediários caíram 2,02% em abril, depois de subirem 1,22% em março. Os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 2,65% em abril, depois da alta de 5,63% em março.

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