Exame Logo

Ideli reitera posição do governo sobre royalties

A ministra disse que o governo continua firme na decisão de carimbar os recursos de royalties integralmente para a educação

Ideli Salvatti, ministra de Relações Institucionais: a ministra considerou impossível adiantar se a presidente Dilma Rousseff vetará pontos da distribuição de royalties contrários à posição do governo (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 21h17.

Brasília - A ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, reiterou nesta terça-feira que o governo continua firme na posição de rejeitar a inclusão de normas que possam ser contestadas na Justiça, no projeto que muda a distribuição dos royalties da exploração do petróleo no mar. A orientação do Planalto é de restringir as mudanças da distribuição aos campos que ainda não foram licitados nem contratados. "Que permaneça a regra atual e que tenhamos modificações naquilo que será licitado daqui para a frente", explicou Ideli.

A ministra disse que o governo continua firme na decisão de carimbar os recursos de royalties integralmente para a educação. "A posição do governo é muito clara: que nós possamos evitar o risco de possível judicialização, porque tudo aquilo que for parar na Justiça vai acabar sendo prejudicial a todos, porque é muito difícil um assunto dessa envergadura ser decidido rapidamente no Judiciário". "O melhor seria que o Congresso pudesse aprovar algo que não suscitasse pendências judiciais", disse Ideli, depois de tratar da pauta de votações com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

A ministra considerou impossível adiantar se a presidente Dilma Rousseff vetará pontos da distribuição de royalties contrários à posição do governo, antes de o projeto ser votado. Também reconheceu a dificuldade em votar a proposta do governo já que "criou corpo" a ideia de divisão dos recursos para todos os Estados de forma equânime. "São muito Estados e poucos produtores (de petróleo)", justificou.

Ideli considerou sem fundamento o boato de que o relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), poderia ser favorecido pessoalmente, inclusive podendo preencher cargos, se recuar no seu parecer. O relatório do deputado petista congela a arrecadação de royalties dos Estados produtores em volumes de 2011 e divide os recursos adicionais, inclusive de áreas já licitadas, entre todos os Estados e municípios com base nos critérios dos fundos de participação.

Veja também

Brasília - A ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, reiterou nesta terça-feira que o governo continua firme na posição de rejeitar a inclusão de normas que possam ser contestadas na Justiça, no projeto que muda a distribuição dos royalties da exploração do petróleo no mar. A orientação do Planalto é de restringir as mudanças da distribuição aos campos que ainda não foram licitados nem contratados. "Que permaneça a regra atual e que tenhamos modificações naquilo que será licitado daqui para a frente", explicou Ideli.

A ministra disse que o governo continua firme na decisão de carimbar os recursos de royalties integralmente para a educação. "A posição do governo é muito clara: que nós possamos evitar o risco de possível judicialização, porque tudo aquilo que for parar na Justiça vai acabar sendo prejudicial a todos, porque é muito difícil um assunto dessa envergadura ser decidido rapidamente no Judiciário". "O melhor seria que o Congresso pudesse aprovar algo que não suscitasse pendências judiciais", disse Ideli, depois de tratar da pauta de votações com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

A ministra considerou impossível adiantar se a presidente Dilma Rousseff vetará pontos da distribuição de royalties contrários à posição do governo, antes de o projeto ser votado. Também reconheceu a dificuldade em votar a proposta do governo já que "criou corpo" a ideia de divisão dos recursos para todos os Estados de forma equânime. "São muito Estados e poucos produtores (de petróleo)", justificou.

Ideli considerou sem fundamento o boato de que o relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), poderia ser favorecido pessoalmente, inclusive podendo preencher cargos, se recuar no seu parecer. O relatório do deputado petista congela a arrecadação de royalties dos Estados produtores em volumes de 2011 e divide os recursos adicionais, inclusive de áreas já licitadas, entre todos os Estados e municípios com base nos critérios dos fundos de participação.

Acompanhe tudo sobre:CongressoEnergiaGoverno DilmaPetróleoRoyalties

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame