Falta de qualificação é obstáculo à inovação, diz IBGE
Pesquisa mostrou que a qualificação da mão de obra era uma preocupação de 72,5% das empresas do setor
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 10h01.
Rio - A falta de pessoal qualificado passou a ser um dos principais obstáculos das indústrias para inovar. A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) relativa ao período de 2009 a 2011, divulgada nesta quinta-feira, 05 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), mostrou que a qualificação da mão de obra era uma preocupação de 72,5% das empresas do setor. No levantamento anterior, de 2006 a 2008, essa incidência era de 57,8%.
"O risco sempre figurou entre os principais obstáculos, mas a qualificação acabou suplantando o risco, pelo menos no segmento industrial", disse o gerente da pesquisa, Alessandro Pinheiro. Nos serviços, a taxa das empresas que apontam a falta de pessoal qualificado como um obstáculo de importância alta ou média também é elevada, de 72,5%, embora o problema já estivesse mais evidente na pesquisa passada, quando a taxa era de 70,4%.
No triênio que captou os piores momentos da crise financeira iniciada em 2008, a preocupação com os riscos da economia também aumentou. Na indústria, 71,3% das empresas listaram esse obstáculo até 2011, contra 65,9% no período entre 2006 e 2008. Nos serviços, essa taxa ficou em 73,8% na pesquisa mais recente, enquanto o setor de eletricidade e gás chegou a um porcentual de 80%.
Segundo o IBGE, os dados reforçam a ideia de que as empresas se depararam com níveis maiores de dificuldade no período de 2009 a 2011. "Em um contexto de crise, elas adotam um comportamento mais defensivo e postergam planos de lançar novos produtos", analisa Pinheiro.
Setores
A Pintec investigou 128,7 mil empresas e, dessas, 116,6 mil são empresas industriais. Na indústria, as atividades que mais se destacaram por serem inovadoras foram a fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos (com o maior uso de nanotecnologia e biotecnologia), a indústria química e a indústria automobilística. De modo geral, o IBGE informa que o padrão de inovação baseado na incorporação de máquinas e equipamentos se mantém.
Rio - A falta de pessoal qualificado passou a ser um dos principais obstáculos das indústrias para inovar. A Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) relativa ao período de 2009 a 2011, divulgada nesta quinta-feira, 05 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ), mostrou que a qualificação da mão de obra era uma preocupação de 72,5% das empresas do setor. No levantamento anterior, de 2006 a 2008, essa incidência era de 57,8%.
"O risco sempre figurou entre os principais obstáculos, mas a qualificação acabou suplantando o risco, pelo menos no segmento industrial", disse o gerente da pesquisa, Alessandro Pinheiro. Nos serviços, a taxa das empresas que apontam a falta de pessoal qualificado como um obstáculo de importância alta ou média também é elevada, de 72,5%, embora o problema já estivesse mais evidente na pesquisa passada, quando a taxa era de 70,4%.
No triênio que captou os piores momentos da crise financeira iniciada em 2008, a preocupação com os riscos da economia também aumentou. Na indústria, 71,3% das empresas listaram esse obstáculo até 2011, contra 65,9% no período entre 2006 e 2008. Nos serviços, essa taxa ficou em 73,8% na pesquisa mais recente, enquanto o setor de eletricidade e gás chegou a um porcentual de 80%.
Segundo o IBGE, os dados reforçam a ideia de que as empresas se depararam com níveis maiores de dificuldade no período de 2009 a 2011. "Em um contexto de crise, elas adotam um comportamento mais defensivo e postergam planos de lançar novos produtos", analisa Pinheiro.
Setores
A Pintec investigou 128,7 mil empresas e, dessas, 116,6 mil são empresas industriais. Na indústria, as atividades que mais se destacaram por serem inovadoras foram a fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos (com o maior uso de nanotecnologia e biotecnologia), a indústria química e a indústria automobilística. De modo geral, o IBGE informa que o padrão de inovação baseado na incorporação de máquinas e equipamentos se mantém.