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Ibevar prevê expansão do varejo em 7,5% este ano

Apesar de baixa expansão do PIB, vendas até o terceiro trimestre devem contribuir para o bom desempenho do setor

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 16h03.

São Paulo - O varejo brasileiro - incluindo venda de automóveis e combustíveis - deve ter um crescimento real de 7,5% este ano ante 2011, prevê o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) e presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), Claudio Felisoni. A projeção leva em conta uma expansão "pífia", nas suas palavras, do Produto Interno Bruto (PIB) no ano de, no máximo, 1,3%.

Segundo o especialista, o bom desempenho do varejo neste ano ocorrerá pela performance das vendas até o terceiro trimestre, já que o Natal deverá ser mais fraco do que o de anos anteriores. "No ano, até o terceiro trimestre, as vendas foram boas porque houve desoneração da folha de pagamento para alguns segmentos; redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos e carros; e queda na taxa básica de juros", explicou.

"Mas o que estamos vendo agora é uma desaceleração das motivações de compra. O comprometimento da renda ainda mantém-se elevado e não há um movimento da redução na taxa de inadimplência", completou Felisoni.

Para 2013, a expectativa do presidente do Ibevar é mais pessimista. Ele acredita que não haverá condições políticas para manter as medidas de estímulo ao consumo, como a redução do IPI, e a taxa de juros irá subir novamente. "O governo também tem demonstrado preocupação em investir mais para estimular os investimentos privados", declarou. "O desempenho geral do varejo vai depender muito das vendas dos supermercadistas, dos alimentos, que representam 50% do varejo total. Sem as medidas de estímulo ao consumo, a performance do varejo sofrerá um 'baque' e o crescimento desacelerará para entre 3% e 5%", estimou.

O especialista ainda comentou que as ações do governo, em geral, são pontuais. "O Brasil precisa melhorar seus investimentos, infraestrutura. O Brasil é uma oportunidade, mas é necessário criar as condições favoráveis."

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São Paulo - O varejo brasileiro - incluindo venda de automóveis e combustíveis - deve ter um crescimento real de 7,5% este ano ante 2011, prevê o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar) e presidente do conselho do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), Claudio Felisoni. A projeção leva em conta uma expansão "pífia", nas suas palavras, do Produto Interno Bruto (PIB) no ano de, no máximo, 1,3%.

Segundo o especialista, o bom desempenho do varejo neste ano ocorrerá pela performance das vendas até o terceiro trimestre, já que o Natal deverá ser mais fraco do que o de anos anteriores. "No ano, até o terceiro trimestre, as vendas foram boas porque houve desoneração da folha de pagamento para alguns segmentos; redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para eletrodomésticos e carros; e queda na taxa básica de juros", explicou.

"Mas o que estamos vendo agora é uma desaceleração das motivações de compra. O comprometimento da renda ainda mantém-se elevado e não há um movimento da redução na taxa de inadimplência", completou Felisoni.

Para 2013, a expectativa do presidente do Ibevar é mais pessimista. Ele acredita que não haverá condições políticas para manter as medidas de estímulo ao consumo, como a redução do IPI, e a taxa de juros irá subir novamente. "O governo também tem demonstrado preocupação em investir mais para estimular os investimentos privados", declarou. "O desempenho geral do varejo vai depender muito das vendas dos supermercadistas, dos alimentos, que representam 50% do varejo total. Sem as medidas de estímulo ao consumo, a performance do varejo sofrerá um 'baque' e o crescimento desacelerará para entre 3% e 5%", estimou.

O especialista ainda comentou que as ações do governo, em geral, são pontuais. "O Brasil precisa melhorar seus investimentos, infraestrutura. O Brasil é uma oportunidade, mas é necessário criar as condições favoráveis."

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