Hidrelétricas existentes poderão ser licitadas por menor tarifa
Medida também pode considerar o maior bônus de outorga a ser recebido pela União
Reuters
Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 10h03.
São Paulo - Leilões de hidrelétricas em operação com contratos de concessão vencidos poderão ter como critério de vitória a menor tarifa cobrada pela energia da usina ou o maior bônus de outorga a ser recebido pela União, segundo portaria do Ministério de Minas e Energia publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.
A medida tem potencial para aumentar a arrecadação nesses leilões, que até então tinham bônus de outorga fixos, definidos pelo governo.
Segundo a portaria, o Ministério de Minas e Energia irá definir as diretrizes para os próximos certames, o que envolverá a escolha de qual desses critérios será adotado.
Caso o leilão tenha como critério o maior pagamento aos cofres públicos, os bônus de outorga mínimos serão definidos pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que reúne autoridades e é presidido pelo ministro de Minas e Energia.
Em um leilão de hidrelétricas já em operação realizado em 2015, o governo arrecadou 17 bilhões de reais com as outorgas pela concessão das usinas.