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Hamilton diz que política monetária do país é adequada

Para diretor de política econômica do Banco Central, contudo, a transmissão de política monetária no Brasil é cercada de incertezas

Carlos Hamilton: diretor de Política Econômica do BC reiterou que resposta da política monetária hoje não é diferente da política dos ciclos de alta de juros anteriores (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 16h57.

São Paulo - O diretor de política econômica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Araújo, ressaltou, nesta quarta-feira, 16, que a política monetária no Brasil tem operado adequadamente.

Segundo ele, algumas pessoas poderiam, eventualmente, indagar se a política monetária em curso hoje é menos eficiente do que a política implementada nos últimos três ciclos. "Eu diria que não", disse.

Para ele, contudo, a transmissão de política monetária no Brasil é cercada de incertezas. Mesmo assim, ele reiterou que a eficiência da política monetária no Brasil pode ter aumentado nos últimos anos.

Carlos Hamilton reiterou que a resposta da política monetária hoje não é diferente da política dos ciclos de alta de juros anteriores.

De acordo com ele, a amplitude a elevação da taxa de juros no ciclo atual se aproxima bastante da elevação dos quatro ciclos anteriores de elevação de juros.

Ele lembrou que nos três primeiros ciclos a inflação aumentou quando a Selic foi elevada. Ainda de acordo com o diretor do BC, no que diz respeito às expectativas de inflação, elas também respondem à defasagem das ações de política monetária.

Carlos Hamilton participou hoje do 5º Itaú BBA+ Macro Vision International Conference, em são Paulo.

Hamilton falou que as expectativas dos agentes econômicos em relação à inflação "além de afetar a formação de preços diretamente" também permeiam outros três canais de transmissão da política monetária sobre a demanda agregada e inflação: atividade, crédito e câmbio.

"Pela variedade de canais, pela diferença temporal com que podem alcançar os preços, entre outros aspectos, a transmissão das ações de política monetária é cercada de incertezas, especialmente em condições peculiares como as que ora prevalecem, doméstica e externamente", disse o diretor do BC.

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Segundo ele, algumas pessoas poderiam, eventualmente, indagar se a política monetária em curso hoje é menos eficiente do que a política implementada nos últimos três ciclos. "Eu diria que não", disse.

Para ele, contudo, a transmissão de política monetária no Brasil é cercada de incertezas. Mesmo assim, ele reiterou que a eficiência da política monetária no Brasil pode ter aumentado nos últimos anos.

Carlos Hamilton reiterou que a resposta da política monetária hoje não é diferente da política dos ciclos de alta de juros anteriores.

De acordo com ele, a amplitude a elevação da taxa de juros no ciclo atual se aproxima bastante da elevação dos quatro ciclos anteriores de elevação de juros.

Ele lembrou que nos três primeiros ciclos a inflação aumentou quando a Selic foi elevada. Ainda de acordo com o diretor do BC, no que diz respeito às expectativas de inflação, elas também respondem à defasagem das ações de política monetária.

Carlos Hamilton participou hoje do 5º Itaú BBA+ Macro Vision International Conference, em são Paulo.

Hamilton falou que as expectativas dos agentes econômicos em relação à inflação "além de afetar a formação de preços diretamente" também permeiam outros três canais de transmissão da política monetária sobre a demanda agregada e inflação: atividade, crédito e câmbio.

"Pela variedade de canais, pela diferença temporal com que podem alcançar os preços, entre outros aspectos, a transmissão das ações de política monetária é cercada de incertezas, especialmente em condições peculiares como as que ora prevalecem, doméstica e externamente", disse o diretor do BC.

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