Economia

Há divergências sobre somas para ferrovias, diz Borges

César Borges disse estar confiante na aprovação ainda em 2013 pelo TCU dos estudos econômicos do primeiro trecho que a administração federal pretende licitar


	César Borges: Borges defendeu modelo que Poder Executivo pretende adotar em trecho ferroviário do Plano de Investimentos em Logística (PIL)
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

César Borges: Borges defendeu modelo que Poder Executivo pretende adotar em trecho ferroviário do Plano de Investimentos em Logística (PIL) (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 15h26.

Brasília - O ministro dos Transportes, César Borges, disse nesta quinta-feira, 12, que ainda existem divergências entre governo, Tribunal de Contas da União (TCU) e setor privado a respeito dos montantes de investimentos necessários para as concessões ferroviárias.

Ainda assim, Borges disse estar confiante na aprovação ainda em 2013 pelo TCU dos estudos econômicos do primeiro trecho que a administração federal pretende licitar, na ligação entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO).

"Ontem (nesta quarta-feira, 11), fiz uma reunião com grandes operadoras ferroviárias e grandes construtoras brasileiras. O setor privado acha que, por causa do risco de engenharia, deve-se aumentar o valor do investimento. Mas o TCU pode não concordar. Então, precisamos convergir para um ponto de equilíbrio e ir para a licitação. No leilão, revolve-se muitas dessas coisas", afirmou ele, que participa do Encontro Nacional da Indústria, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Na segunda-feira, 16, o TCU reúne-se em sessão extraordinária para analisar os estudos do primeiro trecho ferroviário do Plano de Investimentos em Logística (PIL).

Borges defendeu o modelo que o Poder Executivo pretende adotar nesses trechos, nos quais os concessionários construirão as linhas e a Valec compracorá a capacidade de carga para revendê-la aos operadores de transporte.

"Há 17 anos, o Brasil privatizou 28 mil quilômetros de ferrovias e hoje não temos 12 mil quilômetros de trilhos sendo utilizados de forma consistente. Por isso, decidimos implantar um novo modelo, aberto, sem monopólios", acrescentou.

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