Economia

Guerra de preços entre operadoras dos EUA preocupa analistas

Mercado acredita que os lucros da indústria pode cair fortemente


	Celulares da Samsung à venda em uma loja da AT&T: operadora ofereceu pagamento a clientes que saíssem da T-Mobile, sua maior rival
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Celulares da Samsung à venda em uma loja da AT&T: operadora ofereceu pagamento a clientes que saíssem da T-Mobile, sua maior rival (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 16h50.

Nova York - A competição de fim de ano entre as operadoras de celular norte-americanas preocupou Wall Street, que acredita que os lucros dessa indústria podem cair fortemente.

Depois de meses de iniciativas agressivas da T-Mobile US para ganhar clientes de outras empresas, a segunda maior operadora do país, a AT&T contra-atacou em 3 de janeiro ao oferecer pagamento a clientes que saíssem da T-Mobile.

Alguns dias depois, a terceira maior operadora, a Sprint Corp prometeu grandes descontos para familiares e grupos de amigos. Na quarta-feira, ampliou o ataque, dizendo que pagaria custos de saída para consumidores que trocassem de operadora.

As ações da Sprint e da AT&T ocorrem depois que a quarta maior operadora norte-americana, a T-Mobile, registrou três trimestres de crescimento do número de clientes depois de quatro anos de perdas.

A intensificação da competição é um novo desafio para a indústria norte-americana, acostumada a impor sua vontade aos consumidores, e analistas temem que pode resultar na perda de bilhões de dólares em receitas.

Acompanhe tudo sobre:AT&TEmpresasEmpresas alemãsEmpresas americanasSprint NextelT-MobileTelecomunicações

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor