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Greenspan reafirma que é preciso elevar;juros americanos

Para o presidente do Fed, instituição deve encontrar uma taxa de juros "neutra", que não estimule nem interrompa crescimento econômico

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h14.

O presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, Alan Greenspan, afirmou nesta terça-feira (20/7) que a instituição continuará investindo numa política de elevação gradual da taxa de juros dos Estados Unidos pelos próximos 18 meses. Em seu pronunciamento semestral ao Congresso, Greenspan não descartou, porém, aumentos mais bruscos, a fim de conter eventuais ondas inflacionárias.

Segundo ele, os dados mostram que a recuperação econômica está se expraiando para diversos setores produtivos, tornando-se, assim, auto-sustentável. Por isso, Greenspan minimizou as preocupações da parcela do mercado que afirma que a economia americana está perdendo o fôlego. Para Greenspan, os sinais apontados para mostrar a desaceleração são pontuais e de curto prazo. Nestas circunstâncias, o Fed deve perseguir taxas de juros "mais neutras", que nem estimulem e nem interrompam o crescimento econômico, afirmou Greenspan.

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O recente repique da inflação também não deve preocupar os consumidores americanos, conforme Greenspan, porque foi motivado por fatores sazonais, como o aumento das tarifas de energia e a depreciação do dólar. Greenspan ressaltou, porém, que o Fed estará pronto para agir, elevando a taxa de juros mais acentuadamente, caso a inflação cresça num ritmo acima do esperado.

Conforme o jornal americano The Wall Street Journal, o relatório apresentado pelo presidente do Fed ao Congresso contém ainda diversas projeções econômicas. A taxa de inflação para este ano deve ficar entre 1,75% e 2%, o mesmo patamar esperado para 2005. Já o Produto Interno Bruto deve crescer entre 4,5% e 4,7% em 2004 e de 3,5% a 4% no ano que vem. Espera-se, ainda, que a taxa de desemprego, atualmente em 5,6%, desça para 5,25% até dezembro, ficando perto de 5% no final de 2005.

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