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Grécia e credores precisam dobrar esforços, diz EUA

Jacob Lew afirmou que o governo grego, comandado pelo partido esquerdista Syriza, precisa tomar "decisões difíceis", com um plano que ofereça credibilidade

Jacob Lew afirmou que o governo grego, comandado pelo partido esquerdista Syriza, precisa tomar "decisões difíceis", com um plano que ofereça credibilidade (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2015 às 10h43.

Londres - O secretário do Tesouro dos Estados Unidos , Jacob Lew, disse nesta quarta-feira que a Grécia e seus credores internacionais precisam "dobrar" os esforços para chegar a um acordo que solucione a crise de crédito do país. Ele acrescentou que ninguém deveria ser complacente com os riscos que um calote grego e uma possível saída da zona do euro podem trazer à economia mundial.

Em discurso para estudantes da London School of Business, na capital britânica, Lew afirmou que o governo grego, comandado pelo partido esquerdista Syriza, precisa tomar "decisões difíceis", com um plano que ofereça credibilidade. No entanto, afirmou que os credores também devem se mostrar "flexíveis" nas negociações.

"O que me preocupa mais é um acidente", disse o secretário do Tesouro norte-americano, em referência à possibilidade de uma nova crise se instalar por conta de erros no cálculo dos riscos associados.

"Seria errado pensar que uma saída da Grécia da zona do euro não causaria dor nenhuma, embora o bloco esteja hoje mais estável do que em 2012", exemplificou.

Depois do encontro com os estudantes, Lew viaja para a Alemanha, onde se reúne com ministros de Finanças e banqueiros centrais dos sete países mais industrializados do mundo, o G-7, do qual os EUA fazem parte.

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Em discurso para estudantes da London School of Business, na capital britânica, Lew afirmou que o governo grego, comandado pelo partido esquerdista Syriza, precisa tomar "decisões difíceis", com um plano que ofereça credibilidade. No entanto, afirmou que os credores também devem se mostrar "flexíveis" nas negociações.

"O que me preocupa mais é um acidente", disse o secretário do Tesouro norte-americano, em referência à possibilidade de uma nova crise se instalar por conta de erros no cálculo dos riscos associados.

"Seria errado pensar que uma saída da Grécia da zona do euro não causaria dor nenhuma, embora o bloco esteja hoje mais estável do que em 2012", exemplificou.

Depois do encontro com os estudantes, Lew viaja para a Alemanha, onde se reúne com ministros de Finanças e banqueiros centrais dos sete países mais industrializados do mundo, o G-7, do qual os EUA fazem parte.

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