Grécia: atritos continuam com credores internacionais
País precisa de acordo em questões como salários, previdência social e recapitalização bancária
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 07h03.
Atenas - A Grécia completou uma série de reuniões com credores internacionais sobre um novo programa de ajuda, mas ainda precisa chegar a um acordo em questões como salários, previdência social e recapitalização bancária, disse um porta-voz do governo grego nesta quinta-feira.
"Há três ou quatro pontos de atrito restantes", disse Pantelis Kapsis à TV grega MEGA. "A maior parte das negociações foi concluída." Preocupados com o compromisso de Atenas às reformas, os credores da União Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) exigiram novas medidas, inclusive a redução do salário mínimo e o corte de bônus de férias.
Mas essas demandas encontraram resistência de Atenas. As autoridades temem que mais cortes possam aprofundar a já brutal recessão do país e aumentar as dificuldades dos gregos.
"As discussões estão muito difíceis", disse Kapsis. "De um lado, há pressão para restaurar rapidamente a competitividade da economia. Estamos dizendo que há claramente uma questão de competitividade. Do outro lado, há também a questão da recessão, que é muito importante para a Grécia".
Atenas - A Grécia completou uma série de reuniões com credores internacionais sobre um novo programa de ajuda, mas ainda precisa chegar a um acordo em questões como salários, previdência social e recapitalização bancária, disse um porta-voz do governo grego nesta quinta-feira.
"Há três ou quatro pontos de atrito restantes", disse Pantelis Kapsis à TV grega MEGA. "A maior parte das negociações foi concluída." Preocupados com o compromisso de Atenas às reformas, os credores da União Europeia, do Banco Central Europeu (BCE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) exigiram novas medidas, inclusive a redução do salário mínimo e o corte de bônus de férias.
Mas essas demandas encontraram resistência de Atenas. As autoridades temem que mais cortes possam aprofundar a já brutal recessão do país e aumentar as dificuldades dos gregos.
"As discussões estão muito difíceis", disse Kapsis. "De um lado, há pressão para restaurar rapidamente a competitividade da economia. Estamos dizendo que há claramente uma questão de competitividade. Do outro lado, há também a questão da recessão, que é muito importante para a Grécia".