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Governo vê melhora de risco para inflação com queda do IBC-Br

Banco Central indica chances crescentes de o IPCA convergir para o centro da meta em 2012

A divulgação do IBC-Br nesta quarta-feira reforçou apostas entre economistas do mercado de que o BC manterá a Selic estável em 12,50% ao ano neste mês (Álvaro Motta/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2011 às 17h17.

Brasília - O governo avaliou que o recuo da atividade econômica em junho apurado pelo indicador de atividade do Banco Central (BC) sugere uma melhora no balanço de riscos para a inflação e indica chances crescentes de o IPCA convergir para o centro da meta em 2012.

Segundo uma fonte da equipe econômica, o dado deu suporte ao argumento já defendido pelo BC de que o aperto monetário implementado a partir de janeiro repercutirá de forma mais clara na inflação e na atividade no segundo semestre do ano.

O IBC-Br registrou queda de 0,26 por cento em junho frente a maio, no primeiro recuo desde dezembro de 2008, auge da crise internacional. O indicador tem uma correlação estreita com a variação do Produto Interno Bruto (PIB).

Dados da produção industrial divulgados pelo IBGE já haviam apontado um desaquecimento da economia no mês, com um recuo da produção de 1,6 por cento.

A divulgação do IBC-Br nesta quarta-feira reforçou apostas entre economistas do mercado de que o BC manterá a Selic estável em 12,50 por cento ao ano neste mês, em meio a um cenário externo deteriorado.

A inflação acumulada em 12 meses está acima do teto da meta de 6,5 por cento, mas o BC já afirmou que os preços recuarão a partir de setembro e chegarão à meta central de 4,5 por cento no ano que vem.

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Segundo uma fonte da equipe econômica, o dado deu suporte ao argumento já defendido pelo BC de que o aperto monetário implementado a partir de janeiro repercutirá de forma mais clara na inflação e na atividade no segundo semestre do ano.

O IBC-Br registrou queda de 0,26 por cento em junho frente a maio, no primeiro recuo desde dezembro de 2008, auge da crise internacional. O indicador tem uma correlação estreita com a variação do Produto Interno Bruto (PIB).

Dados da produção industrial divulgados pelo IBGE já haviam apontado um desaquecimento da economia no mês, com um recuo da produção de 1,6 por cento.

A divulgação do IBC-Br nesta quarta-feira reforçou apostas entre economistas do mercado de que o BC manterá a Selic estável em 12,50 por cento ao ano neste mês, em meio a um cenário externo deteriorado.

A inflação acumulada em 12 meses está acima do teto da meta de 6,5 por cento, mas o BC já afirmou que os preços recuarão a partir de setembro e chegarão à meta central de 4,5 por cento no ano que vem.

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