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Governo tem de deixar as regras do jogo claras, diz Itaú

O vice-presidente do Itaú Unibanco, Ricardo Marino, fez críticas ao custo de capital no Brasil que, segundo ele, é mais elevado que outros países

Itaú Unibanco: vice-presidente comentou a estratégia do banco na América Latina (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 16h18.

São Paulo - O governo brasileiro precisa criar fundamentos para que o país seja mais bem visto pelos investidores internacionais e deixar as companhias crescerem, segundo Ricardo Villela Marino, vice-presidente do Itaú Unibanco .

"É preciso deixar as regras do jogo claras uma vez que no Brasil até o passado é incerto haja vista a questão dos planos econômicos que afugenta os bancos e também os investidores nacionais e não só os internacionais", avaliou ele, em debate durante evento promovido pelo BID e pela Prefeitura de São Paulo.

O executivo fez ainda críticas ao custo de capital no Brasil que, segundo Marino, é mais elevado que outros países e ressaltou a necessidade de o país passar por uma reforma tributária.

Segundo ele, também é preciso melhorar a taxa de investimento e criar a infraestrutura necessária. "O país poupa pouco. Esse é um obstáculo para o investimento", destacou Marino.

América Latina

O vice-presidente do Itaú Unibanco comentou ainda sobre a estratégia do banco na América Latina. Segundo ele, o objetivo é acompanhar os clientes brasileiros e também latinos que estão se internacionalizando.

"Queremos oferecer o nível de eficiência e conveniência que temos no Brasil", avaliou Marino, acrescentando que as pequenas e médias empresas (PMEs) também estão fazendo negócios em mais de um país.

Nos últimos sete anos, conforme ele, o Itaú tem buscado ser o banco da América Latina apesar do fato de que o Brasil ter um mercado consumidor muito grande impedir olhar para fora.

O executivo disse que o Itaú Unibanco vai continuar a investir na América Latina que representará 20% da carteira de crédito do Itaú após a aprovação da fusão entre o Banco Itaú Chile (BIC) e o chileno CorpBanca.

Hoje, dos 19 países onde o banco atua, sete são da América Latina, segundo Marino.

"Países precisam ser mais abertos. Queremos ser mais próximos. Precisamos ter intercâmbio de negócios, integração entre bolsas de valores, custodia", avaliou Marino.

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São Paulo - O governo brasileiro precisa criar fundamentos para que o país seja mais bem visto pelos investidores internacionais e deixar as companhias crescerem, segundo Ricardo Villela Marino, vice-presidente do Itaú Unibanco .

"É preciso deixar as regras do jogo claras uma vez que no Brasil até o passado é incerto haja vista a questão dos planos econômicos que afugenta os bancos e também os investidores nacionais e não só os internacionais", avaliou ele, em debate durante evento promovido pelo BID e pela Prefeitura de São Paulo.

O executivo fez ainda críticas ao custo de capital no Brasil que, segundo Marino, é mais elevado que outros países e ressaltou a necessidade de o país passar por uma reforma tributária.

Segundo ele, também é preciso melhorar a taxa de investimento e criar a infraestrutura necessária. "O país poupa pouco. Esse é um obstáculo para o investimento", destacou Marino.

América Latina

O vice-presidente do Itaú Unibanco comentou ainda sobre a estratégia do banco na América Latina. Segundo ele, o objetivo é acompanhar os clientes brasileiros e também latinos que estão se internacionalizando.

"Queremos oferecer o nível de eficiência e conveniência que temos no Brasil", avaliou Marino, acrescentando que as pequenas e médias empresas (PMEs) também estão fazendo negócios em mais de um país.

Nos últimos sete anos, conforme ele, o Itaú tem buscado ser o banco da América Latina apesar do fato de que o Brasil ter um mercado consumidor muito grande impedir olhar para fora.

O executivo disse que o Itaú Unibanco vai continuar a investir na América Latina que representará 20% da carteira de crédito do Itaú após a aprovação da fusão entre o Banco Itaú Chile (BIC) e o chileno CorpBanca.

Hoje, dos 19 países onde o banco atua, sete são da América Latina, segundo Marino.

"Países precisam ser mais abertos. Queremos ser mais próximos. Precisamos ter intercâmbio de negócios, integração entre bolsas de valores, custodia", avaliou Marino.

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