Economia

Governo reduz projeção de carga de energia entre 2017 e 2021

Para 2017, a previsão agora é de crescimento de 1,6 por cento na carga de energia do sistema interligado do Brasil na comparação com o ano passado

Energia: na revisão, houve uma redução de 758 megawatts médios na carga prevista para 2017 (choness/Thinkstock)

Energia: na revisão, houve uma redução de 758 megawatts médios na carga prevista para 2017 (choness/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 31 de julho de 2017 às 19h16.

São Paulo - O governo reduziu as projeções oficiais de carga de energia elétrica para todos os anos no período entre 2017 e 2021, segundo estudo da estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgado nesta segunda-feira.

Os órgãos do setor elétrico disseram que, apesar de ter havido crescimento da economia no primeiro trimestre, o desempenho foi "muito concentrado no setor agropecuário, o que indica que não há uma recuperação generalizada da economia", o que impacta também o ritmo de recuperação previsto para os próximos anos.

Na revisão, feita a cada quatro meses, houve uma redução de 758 megawatts médios na carga prevista para 2017, ou de 1,1 por cento ante a projeção anterior.

A previsão agora é de crescimento de 1,6 por cento na carga de energia do sistema interligado do Brasil na comparação com o ano passado.

Em abril, a expectativa de EPE e ONS era de alta de 2,7 por cento na carga neste ano ante 2016.

Para 2018, a previsão foi cortada em 495 megawatts médios, ou 0,7 por cento. Para 2019, houve redução de 242 megawatts médios nas estimativas, enquanto em 2020 e 2021 a previsão agora é de um consumo 150 megawatts médios e 633 megawatts médios abaixo do previsto anteriormente, segundo informações divulgadas em videoconferência da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Especialistas afirmaram em junho à Reuters que o agravamento da crise política havia motivado reduções nas projeções do mercado de consumo de eletricidade.

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