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Governo prorrogará programa de estímulo à indústria

''Várias medidas que tomamos em 2012 ainda não surtiram o efeito completo, mas temos a segurança que vão se estender no sistema econômico'', afirmou Dilma

A presidente Dilma Rousseff : ''Tudo o que colocamos na educação é investimento para o momento presente e economia para o governo futuro'' (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 19h59.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira que o Governo prorrogará até o final de 2013 o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) a fim de estimular ainda mais a indústria, que segundo a governante ainda não se beneficiou de todas as medidas implementadas para fomentar o crescimento.

''Várias medidas que tomamos em 2012 ainda não surtiram o efeito completo, mas temos a segurança que vão se estender no sistema econômico'', afirmou Dilma no discurso de abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria, realizado em Brasília.

Após as declarações da presidente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, detalhou as medidas do plano entre as quais se destaca a redução dos juros a longo prazo cobrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Mantega informou que a taxa de juros de longo prazo (TJLP) passará do 5,5% atual para 5% a partir de janeiro do próximo ano, seu menor nível histórico, segundo a ''Agência Brasil''.

O ministro acrescentou que o PSI terá um orçamento de R$ 100 bilhões no ano que vem, dos quais R$ 85 bilhões serão recursos próprios do BNDES.

Os R$ 15 bilhões restantes procederão da liberação das reservas não remuneradas do depósito compulsório dos bancos.

Mantega disse que o objetivo do Governo Federal é estimular os investimentos para que avancem 8% no próximo ano e proporcionem um crescimento da economia de 4% em 2013.

Por 13 meses consecutivos, a produção industrial brasileira passou por um período de contração que foi interrompido em outubro, quando foi registrado um avanço de 2,3% frente ao mesmo mês de 2011 e de 0,9% em relação a setembro deste ano.


''É verdade que tivemos um desempenho bastante precário da indústria, mas também é verdade que ela está se recuperando'', declarou Dilma perante 1,5 mil empresários e líderes sindicais reunidos na capital federal.

A presidente considerou a redução da taxa básica de juros e a desvalorização do real frente ao dólar como fatores ''favoráveis'' para o setor industrial.

''Hoje temos um ''mix'' de câmbio e juros muito mais favoráveis ao desenvolvimento produtivo'', salientou Dlima, que também destacou a ampliação de recursos para a educação feita por seu Governo e o empenho para reduzir o custo das tarifas de energia como aspectos ''fundamentais'' para incentivar a produção industrial.

''Tudo o que colocamos na educação é investimento para o momento presente e economia para o governo futuro'', ressaltou Dilma, que vetou na sexta-feira um dos artigos da nova lei de distribuição de royalties petrolíferos para garantir os contratos já assinados e destinar mais recursos ao setor educativo.

Durante o encontro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou a Dilma um documento com 101 medidas propostas para a ''modernização trabalhista'', entre as quais aparece um pedido para facilitar a entrada de profissionais estrangeiros qualificados ao país devido à escassez de mão de obra especializada em alguns setores.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira que o Governo prorrogará até o final de 2013 o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) a fim de estimular ainda mais a indústria, que segundo a governante ainda não se beneficiou de todas as medidas implementadas para fomentar o crescimento.

''Várias medidas que tomamos em 2012 ainda não surtiram o efeito completo, mas temos a segurança que vão se estender no sistema econômico'', afirmou Dilma no discurso de abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria, realizado em Brasília.

Após as declarações da presidente, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, detalhou as medidas do plano entre as quais se destaca a redução dos juros a longo prazo cobrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Mantega informou que a taxa de juros de longo prazo (TJLP) passará do 5,5% atual para 5% a partir de janeiro do próximo ano, seu menor nível histórico, segundo a ''Agência Brasil''.

O ministro acrescentou que o PSI terá um orçamento de R$ 100 bilhões no ano que vem, dos quais R$ 85 bilhões serão recursos próprios do BNDES.

Os R$ 15 bilhões restantes procederão da liberação das reservas não remuneradas do depósito compulsório dos bancos.

Mantega disse que o objetivo do Governo Federal é estimular os investimentos para que avancem 8% no próximo ano e proporcionem um crescimento da economia de 4% em 2013.

Por 13 meses consecutivos, a produção industrial brasileira passou por um período de contração que foi interrompido em outubro, quando foi registrado um avanço de 2,3% frente ao mesmo mês de 2011 e de 0,9% em relação a setembro deste ano.


''É verdade que tivemos um desempenho bastante precário da indústria, mas também é verdade que ela está se recuperando'', declarou Dilma perante 1,5 mil empresários e líderes sindicais reunidos na capital federal.

A presidente considerou a redução da taxa básica de juros e a desvalorização do real frente ao dólar como fatores ''favoráveis'' para o setor industrial.

''Hoje temos um ''mix'' de câmbio e juros muito mais favoráveis ao desenvolvimento produtivo'', salientou Dlima, que também destacou a ampliação de recursos para a educação feita por seu Governo e o empenho para reduzir o custo das tarifas de energia como aspectos ''fundamentais'' para incentivar a produção industrial.

''Tudo o que colocamos na educação é investimento para o momento presente e economia para o governo futuro'', ressaltou Dilma, que vetou na sexta-feira um dos artigos da nova lei de distribuição de royalties petrolíferos para garantir os contratos já assinados e destinar mais recursos ao setor educativo.

Durante o encontro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou a Dilma um documento com 101 medidas propostas para a ''modernização trabalhista'', entre as quais aparece um pedido para facilitar a entrada de profissionais estrangeiros qualificados ao país devido à escassez de mão de obra especializada em alguns setores.

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